quinta-feira, 10 de maio de 2012

Registros Estelares (Entrada no cinturão Fotônico)

Imagem infravermelha do Messier 55: "bola" de centenas de milhares de estrelas Uma nova imagem infravermelha do aglomerado estelar Messier 55, tirada pelo telescópio VISTA do Observatório Europeu do Sul (na sigla em inglês, ESO) mostra milhares de estrelas juntas num formato praticamente esférico. Além de estarem juntas em um espaço relativamente pequeno, elas também estão entre as mais antigas do Universo. Esse tipo de aglomerado, chamado de globular, tem esse formato por conta da ação da gravidade. No Messier 55, as coisas são mais apertadas ainda: cem mil estrelas ocupam uma esfera de diâmetro com a distância de 25 vezes a do Sol e do sistema estelar Alpha Centauri. Estudos mostram que aglomerados globulares se originaram ao mesmo tempo e das mesma nuvem de gás, alguns bilhões de anos depois do Big Bang. Por causa disso, estas estrelas são feitas basicamente de hidrogênio. O Messier 55 fica na constelação de Sagitário, e não é difícil de ver com um telescópio pequeno, mesmo ficando a 17.600 anos-luz da Terra. Ele foi descoberto por Nicolas Louis de Lacaille em 1752 e foi incluído por Charles Messier em seu catalógo astronômico 26 anos depois. Ele também é conhecido por NGC-6809. Pandora: as galáxias, parte mais brilhante, correspondem a menos que 5% da massa do aglomerado. O restante é gás (20%) e matéria escura (75%) A análise de dados de telescópio do aglomerado de galáxias Abell 2744 revelou um fenômeno “estranhíssimo”, conforme relatou o Renato Dupke, pesquisador do Observatório Nacional. Ele participou do estudo internacional que reconstruiu a história de uma colisão cósmica que ocorreu durante um período de 350 milhões de anos. O aglomerado fora do comum sofreu a colisão de quatro grandes aglomerados de galáxias, resultando em efeitos que nunca haviam sido observados antes. Colisões de aglomerados de galáxias já haviam sido observadas antes, mas apenas entre dois aglomerados. Os astrônomos acreditam que o estudo dos fenômenos incomuns resulta pode ajudar a revelar novidades sobre o espaço. Um aglomerado é formado por galáxias, gás e matéria escura. “Em alguns pedaços do aglomerado Pandora tem só matéria escura, em outros não tem”, disse Dupke. A distribuição estranha do aglomerado pode revelar, no futuro, novas informações sobre como a matéria escura se comporta e como os vários ingredientes do Universo interagem entre si. Tanto que a Abell 2744 recebeu nome de Pandora, a deusa grega que revela os males da humanidade. Para compreender o que estava a acontecer durante a colisão a equipe precisou mapear as posições dos três tipos de matéria no aglomerado. As galáxias, embora brilhantes, correspondem na realidade a menos que 5% da massa do aglomerado. O resto é gás (cerca de 20%) e matéria escura (cerca de 75%), que é completamente invisível. O aglomerado de Pandora pode ser estudado com mais detalhe do que nunca graças a combinação de dados de telescópios como o Very Large Telescope do Observatório Europeu do SUL (ESO), o telescópio japonês Subaru, o Hubble e o Observatório de Raios X Chandra, da NASA. Os aglomerados de galáxias são as maiores estruturas no cosmos, contendo bilhões de estrelas. O modo como se formam e se desenvolvem através de colisões repetidas tem profundas implicações no conhecimento do Universo. El Gordo: na imagem, uma composição do que seria o maior aglomerado de galáxias longínquo Astrônomos deram o apelido de "El Gordo" ao maior aglomerado de galáxias já observado no universo longínquo. O aglomerado de galáxias extremamente quente e de massa elevada foi descoberto por uma equipe internacional de astrônomos que usaram dados do Very Large Telescope (VLT,) do Observatório Europeu do Sul (ESO), e do telescópio de raio-x Chandra, da Nasa. A equipe, liderada por astrônomos chilenos e da Universidade Rutgers, descobriu "El Gordo" ao detectar uma distorção da radiação cósmica. O brilho tênue seria o resto da primeira radiação vinda do Big Bang, explosão que deu origem do universo, muito densa e extremamente quente há cerca de 13,7 bilhões de anos. Esta radiação que resta do Big Bang interage com os elétrons do gás quente dos aglomerados de galáxias, distorcendo a aparência do brilho de fundo de microondas visto a partir da Terra. Quanto maior e mais denso for o aglomerado, maior será este efeito. “Este aglomerado tem mais massa, é mais quente e emite mais raios-X do que qualquer outro aglomerado encontrado a esta distância ou a distâncias ainda maiores,” disse Felipe Menanteau da Universidade Rutgers, que liderou o estudo apresentado hoje (10) no Encontro da Sociedade Astronômica Americana, realizado em Austin, Texas. O aglomerado é composto por dois sub-aglomerados separados de galáxias em colisão com uma velocidade de vários milhões de quilômetros por hora, e que se encontram tão afastados de nós que a sua luz teve que viajar durante sete bilhões de anos para chegar até à Terra. Os aglomerados de galáxias são os maiores objetos mantidos pela força da gravidade que existem no universo. O processo da sua formação, a partir de grupos de galáxias menores que se fundem, depende da quantidade de matéria escura do universo naquele momento. “Aglomerados de galáxias gigantescos como este são exatamente o que estávamos procurando,” disse o membro da equipe Jack Hughes, da Universidade Rutgers. “Queremos ver se conseguimos compreender como se formam estes objetos tão extremos, utilizando os melhores modelos cosmológicos disponíveis hoje em dia.” Astrônomos descobriram 96 novos aglomerados estelares abertos escondidos pela poeira da Via Láctea O telescópio Vista, do Observatório Europeu do Sul (ESO), captou a imagem de 96 novos aglomerados estelares abertos escondidos pela poeira da Via Láctea. Os pequenos objetos celestes eram invisíveis em rastreamentos anteriores. Esta é a primeira vez que tantos aglomarados pequenos e pouco brilhantes foram encontrados de uma só vez. A maioria das estrelas com mais de metade da massa do Sol se forma em grupos chamados aglomerados abertos. Estes aglomerados são os "tijolos" que formam as galáxias e são essenciais para a formação e evolução de galáxias como a Via Láctea. Porém, os aglomerados são formados em regiões com muita poeira, ficando invisíveis para a maioria dos telescópios. O Vista, maior telescópio de rastreio do mundo, tem detectores infravermelhos muito sensíveis do maior telescópio de rastreio do mundo, que consegue detectar objetos através da poeira. A descoberta foi feita apenas um ano após o início do programa e observação da Via Láctea pelo Vista (VVV). Os resultados serão publicados na revista científica especializada Astronomy & Astrophysics. De acordo com Jura Borissova, autora principal do estudo, a descoberta destaca o potencial do programa de encontrar aglomerados de estrelas. Até agora, apenas 2500 aglomerados abertos foram encontrados na Via Láctea, mas os astrônomos estimam a existência de pelo menos 30 mil escondidos por trás de poeira e gás. “Concentramos a nossa busca na direção de zonas de formação estelar conhecidas. Em regiões que pareciam vazias em rastreamentos anteriores e os detectores infravermelhos do Vista descobriram muitos objetos novos,” disse, Dante Minniti, cientista principal programa. A equipe utilizou um software para remover, nas imagens, as estrelas que apareciam em frente de cada aglomerado e contou seus membros genuínos. Depois deste trabalho, as imagens foram analisadas para se medir o tamanho do aglomerado. “Descobrimos que a maioria dos aglomerados é muito pequena, contendo apenas de 10 a 20 estrelas. Comparados com aglomerados abertos típicos, estes são objetos muito compactos - a poeira que se encontra em frente destes aglomerados faz com que pareçam 10 mil a 100 milhões de vezes menos brilhantes. Não é de se estranhar, que estivessem escondidos,” explica Radostin Kurtev, outro membro da equipe. O estudo afirma que os novos 96 aglomerados abertos podem ser só o início de grandes descobertas. “Começamos agora a utilizar um software mais sofisticado para procurar aglomerados mais velhos e menos concentrados. Estou confiante que muitos outros serão descobertos num futuro próximo,” acrescenta Borissova. O aglomerado de galáxias Abell 383, que concentra a luz de estrelas distantesUsando o poder que a gravidade tem de focalizar a luz das estrelas, astrônomos descobriram uma galáxia distante, cujos astros são os mais antigos já encontrados. O resultado ajuda a entender melhor os estágios iniciais da evolução do cosmo. “Descobrimos uma galáxia distante que começou a formar estrelas apenas 200 milhões de anos após o Big Bang”, a grande explosão que originou o cosmo, explica, por meio de nota, o pesquisador Johan Richard, principal autor do novo estudo. “Isso representa um desafio para as teorias a respeito da formação e evolução das galáxias nos primeiros anos do Universo”. Ainda de acordo com Richard, a descoberta pode ajudar a explicar como a “neblina de hidrogênio” que preenchia o espaço no Universo primitivo acabou se dissipando. A equipe do cientista avistou a galáxia em imagens recentes obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble. A descoberta, depois, foi confirmada por outro observatório orbital, o Spitzer, e avaliada pelo Observatório Keck, baseado num vulcão do Havaí. A galáxia distante aparece do outro lado de um aglomerado de galáxias chamado Abell 383, cuja gravidade desvia raios de luz, como uma lente de aumento. O alinhamento casual entre a galáxia, o aglomerado e a Terra amplifica a concentração da luz distante que chega até nós, permitindo as observações. A imagem da galáxia obtida pelos astrônomos é de quando o Universo tinha 950 milhões de anos. Mas ela contém muitas estrelas antigas, que devem ter se formado quando o cosmo tinha apenas 200 milhões de anos. “A galáxia é feita de estrelas surpreendentemente antigas”, disse, também por meio de nota, o coautor Eiichi Egami. A descoberta pode ajudar a explicar como o Universo ficou transparente para a luz ultravioleta durante seu primeiro bilhão de anos – a idade atual do cosmo é estimada em pouco menos de 13 bilhões de anos. Nos primeiros anos do Universo, uma neblina de hidrogênio preenchia o espaço, e esse gás bloqueia a passagem da radiação ultravioleta. Alguma fonte de energia tem de ter afetado o gás, para que ele se tornasse transparente para esse tipo de luz. Estrelas muito antigas, como as recém-descobertas, podem ter desempenhado essa função. A nebulosa planetária NGC 5882, em imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble A página europeia do Telescópio Espacial Hubble na internet divulgou uma nova imagem da nebulosa planetária NGC 5882, na constelação do Lobo, em comemoração ao fato de o telescópio ter reunido 50.000 "amigos" em seu perfil no Facebook. "Como mensagem de agradecimento pela amizade, a imagem foi produzida especialmente para todos os fãs da ESA e do Hubble no Facebook", diz a nota. A ESA é a Agência Espacial Europeia, que divide com a Nasa a responsabilidade pelo observatório orbital. Nebulosas planetárias nascem da morte de estrelas de porte médio, com até oito vezes a massa do Sol. Quando o suprimento de hidrogênio da estrela se extingue, suas camadas externas se expandem e resfriam, criando um casulo de gás e poeira. Esse gás brilha, à medida em que é banhado pela forte radiação ultravioleta da estrela central. NGC 5882 é uma nebulosa planetária formada por duas regiões distintas: uma casca interna e alongada de gás e uma camada esférica, mais tênue, que a envolve. Mas é a estrela moribunda no núcleo da nebulosa que domina a imagem, brilhando intensamente com uma temperatura de quase 70.000º C na superfície. Em comparação, a superfície do Sol tem uma temperatura de cerca de 5.000º C. 1g A galáxia recém-encontrada, batizada de UDFj-39546824, foi achada em uma minúscula área do céu denominada Campo Ultra Profundo do Hubble Um grupo de astrônomos descobriu a que poderia ser a galáxia mais distante detectada até o momento, situada a cerca de 13,2 bilhões de anos-luz, segundo estudo publicado pela revista científica "Nature". A minúscula mancha de luz, flagrada pelo telescópio orbital Hubble, levou 13,2 bilhões de anos para chegar à Terra, o que significa que a galáxia nasceu cerca de 480 milhões de anos após o "Big Bang" que criou o cosmos.Segundo os cientistas, é provável que haja galáxias mais antigas, mas só serão detectadas com sensores de nova geração a bordo do sucessor do Hubble. "Estamos nos aproximando das primeiras galáxias, que achamos que foram formadas entre 200 e 300 milhões de anos depois do Big Bang", ressaltou Garth Illingworth, professor de astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia e um dos autores do estudo. Em sua pesquisa, Illingworth e Rychard Bouwens, da Universidade de Leiden (Holanda), utilizaram dados reunidos pela câmara Wide Field Camera 3 (WFC3) do Hubble. Com eles, os astrônomos observaram as mudanças que se produziram nas galáxias de 480 a 650 milhões de anos depois do "Big Bang". A equipe observou que a taxa de nascimento das estrelas no universo aumentou cerca de dez vezes durante esse período de 170 milhões de anos, o que Illingworth considerou um "aumento assombroso em um período de tempo tão curto, somente 1% da idade atual do universo". Os astrônomos também registraram mudanças significantes no número de galáxias detectadas. "Nossas buscas anteriores tinham encontrado 47 galáxias quando o universo tinha cerca de 650 milhões de anos", disse Illingworth, quem acrescentou que "o universo está mudando muito rapidamente em um período de tempo muito curto". Por sua vez, Bouwens afirmou que os resultados dos estudos são consistentes com a imagem hierárquica da formação das galáxias, segundo a qual estas cresceram e se uniram sob a influência gravitacional da matéria escura. Para chegar à nova descoberta, os astrônomos calcularam a distância de um objeto no espaço com base em seu "deslocamento rumo ao vermelho", fenômeno que ocorre quando a radiação eletromagnética - normalmente a luz visível - que se emite de um objeto tende ao vermelho no final do espectro. Sua medida é considerada pela comunidade astronômica internacional como o procedimento mais confiável para calcular distâncias espaciais. A galáxia recém-descoberta alcançou um nível provável de "redshift" (desvio rumo ao vermelho) de 10,3 pontos. Os especialistas acrescentaram que a galáxia em questão é pequena se for comparada às enormes já vistas no universo, como a Via Láctea, pelo menos 100 vezes maior. Desvio de vermelho Astrônomos que medem a idade da luz estelar buscam algo chamado desvio do vermelho: quanto mais a luz viaja, mais longo e mais vermelho é o seu comprimento de onda. Assim, uma grande quantidade de desvio para o vermelho indica que o objeto é velho porque a luz que emitiu levou bilhões de anos para atravessar o universo. A galáxia recém-encontrada, batizada de UDFj-39546824, foi achada em uma minúscula área do céu denominada Campo Ultra Profundo do Hubble durante 87 horas de varreduras em 2009 e 2010. Seus descobridores calculam seu desvio para o vermelho em impressionantes 10,3, cifra que a torna muito mais velha do que o registro anterior existente de antiguidade de uma galáxia, de 8,6, anunciada por uma equipe internacional de cientistas em outubro passado. "Este resultado está no limite das nossas capacidades, mas levamos meses fazendo testes para confirmá-lo, portanto agora nos sentimos muito confiantes", declarou Illingworth em um comunicado. Para sua antiguidade, esta remota galáxia é pequena. A nossa Via Láctea, por exemplo, é 100 vezes maior. As observações também encontraram outras três galáxias com desvios para o vermelho superiores a 8,3. Segundo o estudo, colocadas juntas, estas descobertas sugerem que as galáxias passaram por uma mudança dramática entre 480 e 650 milhões de anos, depois do Big Bang. Durante estes 170 milhões de anos, a taxa de nascimento estelar no universo aumentou dez vezes. "Este é um aumento impressionante em um período tão curto, correspondente a apenas 1% da idade atual do universo", destacou Illingworth. As estrelas e as galáxias se multiplicam e isto sustenta teorias de que a formação galáctica é forjada pela atração gravitacional de um elemento ainda pouco conhecido, a matéria negra. As observações foram feitas com a nova Câmera de Campo de Visão Amplo 3, instalada no telescópio Hubble por astronautas da Nasa em missão celebrada em maio passado. A Câmera de Campo de Visão Amplo aumentou em pelo menos 30 vezes a sensibilidade de desvio para o vermelho em comparação com o equipamento anterior do telescópio. Mas um desvio para o vermelho de 10,3 provavelmente está no limite de sua sensibilidade. Para mergulhar ainda mais no tempo, os astrônomos precisarão do Telescópio Espacial James Webb, que a Nasa espera lançar em 2014.

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