sexta-feira, 18 de maio de 2012

Asteróide VESTA, Baptistina e outros Troianos - Eclipse solar e anular de 20mai2012

A Nasa calcula que há 4.700 asteroides potencialmente perigosos para a Terra, segundo os dados da sonda WISE, que analisa o cosmos com luz infravermelha, informou nesta quarta-feira (16mai2012) a agência espacial americana. A agência assinalou que as observações da WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) permitiram a melhor avaliação da população dos asteroides potencialmente perigosos de nosso sistema solar. Esses asteroides têm órbitas próximas à Terra e são suficientemente grandes para resistir à passagem pela atmosfera terrestre e causar danos se caírem no nosso planeta. Os novos resultados foram recolhidos pelo projeto NEOWISE, que estudou, utilizando luz infravermelha, uma porção de 107 asteroides potencialmente perigosos próximos à Terra com a sonda WISE para fazer prognósticos sobre toda a população em seu conjunto. Segundo a Nasa, há aproximadamente 4.700 deles - com uma margem de erro de mais ou menos 1.500 -, que têm diâmetros maiores de 100 metros. Até o momento, calcula-se que entre 20% e 30% desses objetos foram localizados. Fizemos um bom começo na busca dos objetos que realmente representam um risco de impacto com a Terra", disse Lindley Johnson, responsável pelo Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra, desenvolvido pela Nasa. No entanto, "temos de encontrar muitos e será necessário um grande esforço durante as próximas duas décadas para encontrar todos os que podem causar graves danos ou ser destino das missões espaciais no futuro. Pela primeira vez cientistas conseguiram captar imagens de perto, a 5.200Km, do asteroide Vesta. A sonda Dawn entrou em sua órbita na semana passada, sendo possível ver detalhes da superfície esburacada do asteróide, que lembra a da Lua. Desde que entrou na órbita do asteroide, a sonda capturou mais de 500 imagens, chegando cada vez mais próxima da superfície. Ela vai começar oficialmente a coletar dados científicos na próxima semana, quando estiver posicionada a 2.700 quilômetros da superfície do asteróide. Astrônomos acreditam que o Vesta possa ser fonte de um grande número de meteoritos que caem na Terra. O Vesta é o objeto mais brilhoso do cinturão de asteroides vistos da Terra – zona entre Marte e Júpiter com centenas de asteroides orbitando o Sol. O cinturão foi formado há cerca de 4,5 bilhões de anos, mais ou menos ao mesmo tempo e nas mesmas condições que a Terra. A sonda já fotografou toda a parte iluminada do asteroide. Na semana passada, ela passou pela parte da superfície que fica obscurecida pelas sombras e pode observar algumas rachaduras. A análise da superfície “nos permite determinar o que ocorreu com Vesta com o passar do tempo”, disse o cientista chefe da missão, Christopher Russell da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. As imagens de Dawn surpreenderam os cientistas do programa que não esperavam tantas particularidades. “Nós estamos vendo uma superfície muito variada”, disse Christopher Russell A seção sul de Vesta é caracterizada por uma cratera gigante, resultado de uma colisão no passado que acredita-se tenha abatido a Terra com vários meteoritos, ou quebrado partes do asteroide. O lado norte contém outras crateras incluindo três que foram apelidadas pelos cientistas de “homem de neve”. De acordo com Holger Sierks, da Sociedade Max Planck, na Alemanha, Vesta é tão “rico de particularidades” que isto vai deixar os cientistas ocupados por muitos anos. Lançada em 2007 a sonda Dawn é a primeira a explorar os asteroides Vesta e Ceres, os dois maiores do cinturão. Ela é também a maior sonda interplanetária lançada pela Nasa. A sonda vai circular por Vesta por um ano chegando a 177 quilômetros da superfície. Depois disso, ela se deslocará até Ceres, aonde provavelmente chegará em 2015. Ao contrário do seco e rochoso Vesta, Ceres tem a superfície de gelo e deve ter pólos congelados. Esta característica leva a crer que haja a presença de água congelada. Porém, Dawn não poderá se aproximar tanto de Ceres quanto se aproximará de Vesta, por causa de uma possível contaminação. Há menos asteróides gigantes no espaço do que se acreditava, e a maioria dos grandes localizados próximo à Terra já foram localizados, motivo pelo qual há uma ameaça remota de que algum deles atinja o planeta, anunciou a Nasa. As últimas informações do Wide-Field Infrared Survey Explorer, o telescópio Wise da agência espacial americana, revelam que 93% dos asteroides com 1km de diâmetro ou mais já foram localizados. Os cientistas pensavam que houvesse mil deles, mas revisaram essa cifra para 981, dos quais 911 foram localizados e estão sendo monitorados. "O risco de que um asteroide realmente grande atinja a Terra antes de que possamos localizá-lo e dar o alerta caiu consideravelmente", disse Tim Spahr, diretor do Centro Minor Planet do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica em Cambridge, Massachusetts. O risco permanece entre os asteroides de tamanho médio, com 100m ou mais. Dados do Wise revelam que existem 19.500 deles, e não 35.000, como se acreditava. Apenas 5.200 são monitorados. Um asteróide possui uma órbita próxima da Terra quando passa a menos de 195 milhões de quilômetros do Sol. Amy Mainzer, principal autora da última pesquisa publicada no periódico Astrophysical Journal, disse que o Wise deu aos astrônomos uma ideia mais clara do que há no espaço. "É como um censo, quando se pesquisa um pequeno grupo de pessoas para tirar conclusões do todo." Pesquisadores encontram primeiro asteroide troiano da Terra O corpo celeste acompanha a órbita do planeta em torno do Sol e foi descoberto com a ajuda de sonda espacial da Nasa. O planeta Terra não está sozinho em sua viagem ao redor do Sol. Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira pelo periódico científico Nature mostra que um asteroide acompanha o planeta, fazendo a mesma órbita em torno do Sol. Esse tipo de corpo celeste é chamado de asteroide troiano. “Há cerca de 20 anos esperávamos encontar asteróides troianos da Terra, desde que um asteróide semelhante foi achado em Marte”, afirmou ao iG Martin Connors, da Universidade de Athabasca, no Canadá. O 2010 TK7, seu nome oficial, inclusive está faz tempo acompanhando o planeta azul: segundo os pesquisadores, cerca de 10 mil anos. “Olhando da superfície da Terra, os asteroides troianos da Terra estão geralmente perto do Sol e podem ser vistos apenas por um curto período de tempo, perto do nascer ou pôr do astro. Além disso, o céu é um lugar muito grande para se procurar por um objeto pequeno. Logo, com a competição pelo uso dos grandes telescópios e o tempo limitado para enxergá-lo, é difícil realizar um boa busca”, completou Connors. A descoberta foi feita com a ajuda da sonda espacial Wide-field Infrared Survey Explorer (WISE, no acrônimo em inglês) lançada no final de 2009 pela Nasa. Segundo os pesquisadores é provável que haja outros asteróides troianos em torno da Terra. A existência de pequenos corpos celestes na mesma órbita de um planeta foi prevista em 1772 pelo matemático francês Joseph-Louis Lagrange. Segundo ele, um desses corpos que estivesse sessenta graus à frente ou atrás do planeta ficaria permanentemente nesta região – no caso da Terra, o 2010 TK7 está à frente. Demorou, no entanto, mais de dois séculos para que o primeiro asteróide troiano fosse encontrado na órbita de Júpiter pelo astrônomo alemão Max Wolf. “Havia o hábito de batizar corpos celestes com nomes da história clássica então este ganhou o nome de Aquiles. Quando dois outros asteroides similares foram rapidamente encontrados eles foram batizados de Pátroclo (primo de Aquiles) e Heitor (o troiano que matou Aquiles). Depois disso nomes relacionadas à guerra de Tróia passaram a ser usados para este tipo de asteróide”, explicou Connors. Atualmente os astrônomos sabem da existência de asteróides troianos em torno de Júpiter, Netuno e Marte. Nasa "perdoa" asteróide Baptistina por extinção dos dinossauros Cientistas descobriram que choque do asteroide foi antes do imaginado, então não poderia ter causado morte dos animais. A queda do asteróide Baptistina na Terra, há 65 milhões de anos, pode não ter sido a causa do desaparecimento dos dinossauros, segundo estudo baseado em observações recentes captadas pela sonda WISE e divulgado nessa segunda-feira pela Nasa (agência espacial americana). Os cientistas têm certeza de que um grande asteróide atingiu o planeta e provocou a morte dos dinossauros, mas desconhecem sua origem exata. Em 2007, um estudo realizado com telescópios terrestres, feito pelo Instituto de Pesquisa de Southwest, no Colorado, apontou como suspeito pela extinção dos dinossauros um corpo celeste do tipo Baptistina, situado no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. Segundo essa teoria, o corpo celeste se chocou contra outro asteróide do cinturão há 160 milhões de anos, que se despedaçou em fragmentos gigantescos. Um deles acabou atingindo a Terra, no que hoje é península de Yucatan, no México, e causou sua extinção. No entanto, observações realizadas com instrumentos infravermelhos da sonda WISE afastaram essa possibilidade, deixando sem resposta um dos grandes mistérios do universo. Durante mais de um ano uma equipe da Nasa estudou 120 mil asteróides, entre eles 1.056 da família Baptistina, e constatou que a quebra do asteróide cujo pedaço atingiu a Terra aconteceu há 80 milhões de anos, metade do tempo sugerido anteriormente. A pesquisa mostrou que se esse asteróide fosse o culpado da extinção, ele teria que ter se chocado contra a Terra em menos tempo do que se acreditava anteriormente. Segundo a principal cientista do projeto, Amy Mainzer, não houve tempo para que o corpo celeste provocasse o fim do período Cretáceo. Eclipse solar anular em 5jan2010 na China Apesar do eclipse solar total ser o mais raro e aguardado fenômeno desse tipo, o eclipse do tipo anular não fica atrás e é para alguns, até mais belo. E neste domingo teremos esse tipo de eclipse em que a posição da Lua não o cobrirá totalmente e deixará o Sol com um belo anel ao seu redor. O eclipse anular desse domingo será visível em uma faixa com largura média de 270 km que vai desde o leste asiático e oeste dos EUA, cruzando todo o oceano Pacífico. O Brasil estará de fora do espetáculo. O eclipse terá início no sul da China às 22:06 UTC (19:06 BRT), com a sombra do Sol percorrendo 13600 km do planeta de leste para oeste durante 3h30m. A capital japonesa Tóquio será uma das áreas urbanas mais favorecidas do mundo a presenciar o fenômeno. A cidade tem 10 milhões de pessoas e se localiza a apenas 10 km ao norte do centro da linha principal da sombra. Isso permitirá uma observação completa do fenômeno por quase cinco minutos. Redding, na Califórnia, se localiza a 30 quilometres ao sul do centro da linha. Ali, os habitantes verão o fenômeno por cerca de 4m30s a partir da 01:26 UTC (22h26 BRT). O ponto máximo do evento ocorrerá exatamente às 20:52:47 BRT (23:52:47 UTC) sob as coordenadas 49.05 N e 176.16 E, ao sul das ilhas Aleutas, no Pacífico norte. Observadores da região poderão ver o eclipse anular durante 5m46, com o Sol a 61 graus de elevação. O eclipse anular de 2012 ocorre um dia depois do apogeu da Lua, quando nosso satélite se encontra na posição mais distante da Terra. Por estar mais longe, o disco lunar estará 6% menor que o disco solar e não cobrirá a estrela totalmente. Isso fará com que uma espécie de "anel de fogo" seja visto ao redor do Sol, o que torna o espetáculo ainda mais belo. No Brasil, o próximo eclipse solar ocorrerá no ano de 2023 e poderá ser visto dos estados do Norte e do Nordeste. Na ocasião o eclipse será igual a esse, do tipo anular, quando um anel solar permanecerá visível em torno da Lua. Eclipse total mesmo, com o Sol completamente bloqueado, só em 2045. Um eclipse do Sol ocorre sempre que a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol. Se durante um eclipse a lua encobrisse completamente o disco do Sol, seria chamado de eclipse total. Caso contrário, eclipse parcial. Se durante um eclipse total a Lua estiver próxima de seu apogeu (maior afastamento da Terra), seu diâmetro aparente parecerá menor que o do Sol e por não cobrir todo o disco, parte do Sol ainda permanecerá visível em forma de anel, daí o nome "anular" para este tipo de eclipse. Anular significa "em forma de anel"

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