sexta-feira, 3 de setembro de 2010

126. Tudo o que dou é dado a mim mesmo.


A idéia de hoje, completamente alheia ao ego e ao pensamento do mundo, é crucial para a reversão de pensamento que esse curso trará. Se acreditasses nesta declaração, o perdão completo, a certeza da meta e a orientação segura não seriam nenhum problema. Compreenderias o meio pelo qual a salvação vem a ti e não hesitarias em usá-la agora.

Vamos considerar o que acreditas no lugar dessa idéia. Parece-te que as outras pessoas estão à parte de ti e que são capazes de comportarem-se de maneira que não têm relação com os teus pensamentos, e nem os seus com os teus.

Portanto, as tuas atitudes não têm nenhum efeito sobre elas e os seus pedidos de ajuda não têm nenhuma relação com os teus. Pensas também que elas podem pecar sem que isso afete a tua percepção de ti mesmo, enquanto tu podes julgar o seu pecado e ainda assim permanecer à parte da condenação e em paz.

Quando “perdoas” um pecado, não há nenhum ganho para ti diretamente. Fazes caridade para alguém que é indigno, apenas para indicar que tu és melhor e que te achas num plano superior ao daquele a quem estás perdoando. Ele não ganhou a tua tolerância caridosa, que concedes a alguém que não é digno da dádiva, pois os seus pecados o reduziram a uma condição abaixo da verdadeira igualdade contigo. Ele não tem direito ao teu perdão. Esse oferece a ele uma dádiva,
mas nada para ti mesmo.

Dessa forma, o perdão é basicamente falho; é um capricho caridoso, benevolente mas imerecido, uma dádiva ora concedida, ora negada. Como ele é imerecido é justo negá-lo e não é justo que devas sofrer quando ele é negado. O pecado que perdoas não é o teu próprio. Alguém à parte de ti o cometeu. E se fores indulgente para com ele, dando-lhe o que ele não merece, a dádiva não é tua, assim, como não era teu o seu pecado.

Se isso for verdadeiro, o perdão não tem base em que se apoiar com confiança e segurança.

É uma excentricidade na qual tu, às vezes, escolhes dar indulgentemente uma trégua imerecida.

Entretanto, ficas com o teu direito de não deixar que o pecador escape ao pagamento que é justificado pelo seu pecado. Pensas que o Senhor do Céu permitiria que a salvação do mundo dependesse disso? O Seu cuidado por ti não seria de fato pequeno se a tua salvação se baseasse num capricho?

Tu não compreendes o perdão. Tal como o vês, ele é apenas uma repressão do ataque aberto, sem exigir correção na tua mente. Tal como o percebes, ele não pode te dar paz. Não é um meio para liberar-te daquilo que vês em alguém que não é o que tu és. Não tem o poder de restaurar a tua unidade com ele na tua consciência. Não é o que Deus pretendia que fosse para ti.

Não tendo Lhe dado a dádiva que Ele te pede, não podes reconhecer as Suas dádivas e pensas que Ele não as deu. Mas, pedir-te-ia Ele uma dádiva a menos que ela fosse para ti? Poderia Ele contentar-Se com gestos vazios e avaliar essas dádivas tão mesquinhas como dignas do Seu Filho?

A salvação é uma dádiva melhor do que essa. E o verdadeiro perdão, como meio pelo qual é obtida, tem que curar a mente que dá, pois dar é receber. Aquilo que permanece sem ser recebido
não foi dado, mas o que foi dado não pode deixar de ser recebido.

Hoje, tentamos compreender a verdade segundo a qual o doador e o receptor são o mesmo.

Precisarás de ajuda para fazer com que isso seja significativo, por ser tão alheio aos pensamentos aos quais estás acostumado. Mas a Ajuda de que precisas está aqui.

Hoje, dá-Lhe tua fé e pede-Lhe que compartilhe da tua prática da verdade. E se apenas captares um diminuto vislumbre da liberação que há na idéia que praticamos hoje, esse era um dia de glória para o mundo.

Dá quinze minutos duas vezes hoje à tentativa de compreender a idéia deste dia.

É o pensamento através do qual o perdão toma o seu lugar entre as tuas prioridades.

É o pensamento que liberará a tua mente de todas as barreiras contra o significado do perdão e deixará que reconheças o seu valor para ti.

Em silêncio fecha os olhos sobre o mundo que não compreende perdão e busca santuário no lugar quieto em que os pensamentos são mudados e as falsas crenças postas de lado. Repete a idéia de hoje e pede ajuda para compreenderes o que ela realmente significa. Que estejas disposto a ser ensinado. Fica contenta por ouvir a Voz da verdade e da cura falar contigo e compreenderás as palavras que Ele diz e reconhecerás que Ele te diz as tuas próprias palavras.

Lembra-te sempre que puderes que hoje tens uma meta, um objetivo que faz com que esse dia seja especialmente valioso para ti e para todos os teus irmãos. Não deixes a tua mente esquecer-se dessa meta por muito tempo, mas dize a ti mesmo:

Tudo o que dou é dado a mim mesmo. A ajuda que preciso para aprender que isso é verdadeiro está
comigo agora. E confiarei Nele.

Em seguida, passa um momento em quietude abrindo a tua mente para a Sua correção e o Seu amor.

E o que ouvires Dele, tu acreditarás, pois o que Ele dá será recebido por ti.

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