Nasceu em 19fev1926 na cidade de Batatais SP, graduou-se pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, em 1951. No ano de 1955 escreveu textos para o Jornal “O Estado de São Paulo” na coluna Filosofia da Astronáutica
Cortesia Mario Rangel
Fundou a Comissão Brasileira de Pesquisas Confidenciais de Objetos não Identificados em 1957, (CBPCOANI) sendo seu Presidente.
Presidente da IBACE – Instituto Brasileiro de Astronáutica e Ciências Espaciais.
Diretor da Escola Superior de Ciência de São Paulo.
Membro Brasileiro do Internatinal Institute of Space Law.
Membro da Americam Association For The Advancement of Science.
Assumiu em 1968 a representação brasileira da Aerial Phenomena Research Organization (APRO) durante dez anos. Após o falecimento do Dr. Olavo Teixeira Fontes.
Flávio é autor de “O Livro Vermelho dos Discos Voadores” (1966) e de “Introdução à Astrobiologia” A Sociedade Interplanetária Brasileira de São Paulo, editou em 1958 a 1a edição, e a Livraria José Olympio, em 1959, a 2a edição, sob o título “Introdução à Astrobiologia” da qual a presente 3a edição constitui uma revisão atualizada. 3000 exemplares. “A Evolução das Atmosferas Planetárias, Especialmente a Terrestre (1946) “O Problema Jurídico do Espaço Interplanetário (1957) “A Natureza dos Possíveis Organismos Marcianos (1958) “A Internacionalização da Lua” (1959)
Em 1971 o Ministro da Aeronáutica Brigadeiro José Vaz da Silva convidou o Prof. Flávio Pereira, para participar da comissão militar para realizar estudos da ufologia, usando à metodologia do Livro Vermelho dos Discos Voadores de sua autoria. Estas reuniões eram confidenciais e deram início a uma série de encontros ufológicos semanais. A FAB já realizava na época da ditadura militar seus estudos sobre as aparições de UFOS. Numa dessas reuniões o Prof. Flávio Pereira viu seu livro sobre a mesa com anotações feitas à mão de casos brasileiros, que curiosamente ele não colocara em seu livro.
Prof. Flávio, pioneiro absoluto da Ufologia no Brasil, merece um particular destaque pela contribuição singular nos anos de pesquisa heróica efetuada por pequeno número de pessoas espalhadas pelo Brasil inteiro. Reunindo 15 estudiosos, efetuou o 1o Colóquio Brasileiro sobre OVNIS em maio de 1958, (ou em novembro de 1954) realizado em São Paulo. Seguiu-se o 2o Colóquio, já com um número bem maior de participantes , em novembro de 1967, também em São Paulo, como os outros (seis ao todo) que se seguiram até o ano de 1975. Foi Presidente do 7o Colóquio Brasileiro de Parapsicologia, promovido desde 1973 pela Escola Superior de Ciências, é físico, parapsicólogo e Ufólogo e estudioso da transcomunicação.
Brig José Vaz da Silva
Observação:
Até hoje, o Executivo não reconhece que esse órgão tenha existido em caráter oficial. No entanto, em 15/04/1969, o major-brigadeiro José Vaz da Silva, comandante da IV Zona Aérea (IV COMAR), sediada em São Paulo, pediu ao Ministério da Aeronáutica o envio imediato de um representante do CIOANI para estudar um "fenômeno".de 1969 a 1972, juntamente com pesquisadores civis e variadas outras autoridades, um órgão de pesquisas oficiais sobre o Fenômeno UFO. Era o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Cioani), que funcionava nas instalações da Força Aérea Brasileira (FAB) É Moreira Lima quem conta: "Eu era amigo do major-brigadeiro José Vaz. Ele sempre acreditou na existência de vida em outros planetas. Era um investigador convicto", afirmou o ex-ministro, que reconheceu também compartilhar da crença em Ets. "Considero uma pretensão achar que estamos sozinhos no Universo!"
Toda a documentação do CIOANI traz o carimbo "CONFIDENCIAL". Gráficos de controles de observação especificavam áreas onde haviam sido avistados supostos discos voadores, discriminando ainda a topografia, horário e temperatura no local. O caso mais intrigante, no entanto, só foi registrado depois da extinção do órgão, quando Moreira Lima chefiava o Ministério da Aeronáutica e já não havia mais censura aos meios de comunicação. Por isso, o País inteiro ficou sabendo que, pouco antes das 20 horas de 19/05/1986, tripulantes e passageiros de um avião comercial que se preparava para pousar em São José dos Campos (SP), avistaram luzes vermelhas, verdes e brancas movimentando-se no horizonte.
BRASIL DISCUTE DISCOS VOADORES
Estudiosos de discos voadores de todo o Brasil se reunirão hoje e amanhã em São Paulo - no Hotel Danubio - para o II Coloquio Sobre Objetos Aereos Não-Identificados.O Instituto Brasileiro de Astronautica e Ciencias Espaciais patrocina o certame, que contará com a presença de civis e militares, e é preparatorio para o Congresso Internacional sobre Discos Voadores, que deveria se realizar no inicio deste ano e foi transferido para 1968, nesta capital.O ponto alto do coloquio será o estabelecimento da "Declaração Brasileira Sobre a Questão dos Discos Voadores". Mas para se chegar a essa fase serão realizadas sessões publicas e secretas - durante o periodo da manhã e da tarde, nos dois dias - para debater os relatorios e teses apresentadas.
Os invisíveis
Segundo o prof. Flavio Pereira - presidente do Instituto - as sessões secretas "são por insistencia dos militares que acham que alguns casos não devem ir a publico, pois são de importancia para a segurança nacional. Todavia, os pesquisadores, tambem não gostam de tratar dos casos mais agudos em publico, para não serem ridicularizados, por quem não conhece o assunto"."No entanto, não é só no Brasil que isso acontece. O dr. J. Allen Hyneck, astrofisico e conselheiro oficial da Força Aerea Norte-Americana para os objetos aereos não identificados, formou um grupo secreto de estudiosos - o "Colegio Invisivel"; em Genebra tambem existe uma sociedade ultra-secreta que trata de discos voadores". O coloquio que será presidido pelo prof. Flavio Pereira e pelo ministro Bento José de Carvalho Jr., tendo como presidente honorario o vice-presidente da Republica, dr. Pedro Aleixo, desenvolverá o seguinte temario: Observações sul-americanas; Teorias sobre logistica dos OANI (objetos aereos não identificados); relatorio sobre a comissão presidencial americana: ação militar contra os OANI; casuistica nacional; estudos sovieticos; problematica das ortotenias; questões semanticas; divulgação de teorias absurdas, capciosas ou infantis; dialetica; jornalismo e discos voadores; possivel conexão entre aeronautica e os OANI, e posição da filosofia do direito e da teologia cristã ecumenica.
Pesquisas sovieticas
Diz o professor Flavio Pereira que no primeiro coloquio - em maio de 1958 - "as conclusões foram que: 1) os discos existem; 2) não têm procedencia terrestre e 3) fosse feita uma recomendação aos cientistas brasileiros para que tomassem conhecimento do assunto. Por essa razão a questão da existencia ou não dos discos voadores, para os estudiosos, já está ultrapassada"."Agora, no II Coloquio - prossegue - o que nos preocupa é o ritmo em os discos são vistos em ondas sucessivas e de localização definida nos continentes. Tambem será visto o aspecto estrategico do problema, isto é, a logistica, as intenções, o eventual plano que há por traz das incursões dos objetos e ainda se são perigosos ou não".O prof. Flavio Pereira, apresentará numa das sessões importante trabalho da Academia de Ciencias da Armenia Sovietica sobre "As civilizações extra-terrestres". Diz que "o trabalho não fala de discos voadores mas comprova que eles possam ser de outro planeta".
Alemães
Disse ainda que "existem muitas opiniões curiosas sobre o assunto. Os teosoficos acham que os discos vêm do centro da terra. Um cidadão alemão afirma que os discos voadores existem e são fabricados em nosso planeta, que não são sovieticos, nem norte-americanos. São alemães e sua base de lançamento está situada num ponto secreto da Antartida, para onde fugiram, no fim da ultima guerra, tecnicos alemães dos quais nunca mais se teve noticia e cuja missão estaria ligada a espionagem internacional. Porem, todas essas historias não têm muito fundamento".
Sexo
Outro ponto de vista curioso é o do psicologo Carl Gustav Jung que afirma que o elemento sexual - tipico das manifestações inconscientes - é facilmente encontrado em todas historias que são narradas pelos que "vêem" aqueles fenomenos: a forma esferica do disco parece-se com o utero feminino, assim como algumas manifestações tipicas os "charutos voadores" têm um preciso apelo falico.Quanto aos psicologos, afirma o prof. Flavio Pereira, que "não têm fundamentos muito validos para afirmar que as aparições não são verdadeiras. As ilusões existem mas são casos patologicos. E é bastante dificil que de quatrocentas aparições denunciadas no Rio Grande do Sul, trezentas em Minas Gerais e um numero incontavel em todo o Brasil e no mundo todas sejam ilusorias". Acrescentou, por fim, que "nenhum psicologo ou psiquiatra foi convidado a participar do coloquio. Primeiro por não serem filiados a nenhuma das entidades que estudam o assunto. Segundo por seus estudos não serem cabiveis no estudo de discos voadores.
O nosso homem dos discos
O pasmo de que se tomou o mundo quando teve conhecimento da bomba atomica vai repetir-se quando estiverem devidamente esclarecidos os rumos e as possibilidades da Astronautica, possivelmente através do contacto com outros mundos - costuma dizer o prof. Flavio A. Pereira, presidente do Instituto Brasileiro de Astronautica e Ciencias Espaciais, que nos ultimos anos se revelou um dos mais apaixonados estudiosos do misterio do disco voador no Brasil e no mundo. Essa dedicação ao fenomeno, contudo, não é um mero passatempo do prof. Flavio Pereira. Por trás dela há toda uma vida de estudo da ciencia astronautica e dos misterios do espaço sideral.
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