sexta-feira, 29 de julho de 2011

As Plêiades - Sete Irmãs ou M45

As Pleiades são ninfas da água da mitologia grega, filhas de Atlas e Pleione, mas também constituem um notável grupo estelar, na constelação de Touro, denominado M45: Maia é uma estrela azul gigante, denominada estrela de Mercúrio-Manganésio pelo destaque espectral da sua luz no elemento Mercúrio (e outros). Maia é ainda a mais velha das 7 irmãs, e é algumas vezes confundida com Gaia, e o nome grego pode ser associado a mãe. Ela é conjuntamente com Jupiter (Zeus) mãe de Mercúrio (Hermes) na mitologia greco-romana.

São um aglomerado estelar aberto com cerca de 1000 estrelas, situado a 440 anos-luz do Sol, na constelação do Touro. É o conjunto de estrelas mais brilhante do céu, e até 14 delas podem ser vistas a olho nu, dependendo das condições. O aglomerado é muito recente, suas brilhantes estrelas azuis formaram-se nos últimos 100 milhões de anos. As de maior brilho são: Electra, Celaeno, Taygeta, Maia, Merope, Asterope, Alcyone, Atlas e Pleione.

Uma nebulosa envolve o conjunto, e acredita-se que esta nuvem de gás e poeira está cruzando o aglomerado, não faz parte dele. O que me despertou a curiosidade sobre as Plêiades foi um texto que encontrei em um site esotérico, e que se repete em muitíssimos outros sites e blogs do mesmo tipo, com pequenas variações e acréscimos. Vou citar apenas os pontos essenciais, que geralmente constituem o início dos textos.

1- Quatro astrônomos, Friedrich Wilhelm Bessel, Paul Otto Hesse, José Comas Sola e Edmund Halley, depois de estudos e cálculos minuciosos descobriram que o Sol orbita em torno de Alcyone, e que esta órbita é percorrida em um período de 26.000 anos. O Sol seria portanto a oitava (!) estrela das Plêiades (em alguns textos o Sol seria a sétima estrela).

2- Descobriu-se também que Alcyone é rodeada por um gigantesco anel de radiação que foi chamado de cinturão de fótons. Em alguns textos aparece como disco de radiação, cinturão de luz ou anel manásico.

3 – O cinturão de fótons é um fenômeno astronômico comprovado, foi percebido pela primeira vez em 1961, através de satélites. Em alguns textos aparece a afirmativa que os primeiros astronautas detectaram uma radiação misteriosa, desconhecida da Ciência.

4- Um fóton consiste na decomposição ou divisão do elétron, sendo a mais ínfima partícula de energia eletromagnética.

5- O Sol ao percorrer sua órbita de 26.000 anos (acompanhado por seus planetas) mergulha periodicamente no cinturão de fótons, o que ocasiona transmutação da matéria, e os seres humanos se transformam em uma nova raça, mais espiritualizada. A humanidade entra em uma Nova Era.

A partir daí os textos passam a descrever as características da humanidade transformada, nossa vida na Nova Era, advertem sobre catástrofes que ocorrerão até lá, e ensinam como devemos nos preparar espiritualmente para esta “transmutação” tão próxima. Em suma, o usual nos textos de cunho esotérico. O que nos interessa analisar não são essas fantasias subseqüentes, e sim os cinco pontos mencionados.

PONTO 1
Comecemos pelos nomes citados, três deles são realmente de astrônomos:
Edmund Halley = britânico, também matemático (1656-1742)
Friedrich Wilhelm Bessel = alemão, também matemático (1784-1846)
José Comas Sola = espanhol (1868-1937)
Nenhum dos três jamais se envolveu em qualquer estudo ou hipótese de uma possível órbita do Sol em torno de Alcyone. Halley e Bessel estudaram as Plêiades, mas seus estudos foram voltados para o movimento próprio de suas estrelas, o que nada tem a ver com as idéias de Paul Hesse.

Paul Otto Hesse = escritor esotérico alemão, publicou em 1949 um livro intitulado “Der Jüngste Tag” (The Recent Day) em que apresentou suas idéias sobre o Sol orbitando Alcyone e o cinturão de fótons. É possível que neste livro ele tenha citado de forma abusiva os três astrônomos. Em um dos textos que encontrei, afirma-se inclusive que Hesse recebeu o Prêmio Nobel de Ciência!
Portanto, nenhum astrônomo jamais calculou qualquer órbita de 26.000 anos, do Sol em torno de Alcyone, foi tudo imaginado pelo escritor alemão.

Nosso sistema solar tem de 4,5 a 5 bilhões de anos, como poderia orbitar uma estrela que não tem mais de 100 milhões de anos? Todas as estrelas da nossa galáxia se movem, assim como o nosso Sol. Algumas se afastam de nós, outras se aproximam, os astrônomos já determinaram que o Sol segue na direção aproximada da estrela Vega, da constelação da Lira.

PONTO 2
A existência do anel de radiação em torno de Alcyone jamais foi confirmada pela Astronomia, ele existe somente no livro de Paul Hesse e na imaginação de seus seguidores. O que precisamos esclarecer é se o tal anel PODERIA existir ou não.

A idéia não é tão absurda, a própria Terra tem os cinturões de Van Allen (são dois), um enorme manto de radiação que envolve todo o planeta. É formado por partículas carregadas (elétrons e prótons com alta energia) retidas pelo campo magnético da Terra, a magnetosfera. Foram descobertos pelo satélite americano Explorer I em 1958, e outros satélites da mesma série registraram dados que permitiram a determinação de suas dimensões e outras características.
Não se trata de um anel, mas o escritor alemão quase acertou esse conceito. Infelizmente também fez uma grande confusão, pois transformar um cinturão de radiações em um anel de fótons não faz qualquer sentido. São duas coisa bem diferentes, como veremos.

PONTO 3
Aqui os esotéricos fizeram uma enorme confusão. Em 1961 os cinturões de Van Allen ainda eram uma novidade e se prestavam a interpretações fantasiosas. As duas cápsulas do Projeto Mercury lançadas em 1961 (maio, astronauta Alan B. Shepard e julho, astronauta Virgil Grissom) levavam instrumentos para medir as esperadas radiações, nenhum mistério nisso. O manto de radiação que envolve a Terra é um perigo real para os astronautas, e uma solução para o problema é fazer os lançamentos através de “janelas” onde o nível de radiação seja menor. Nunca existiu nenhuma “radiação misteriosa” descoberta por satélites em 1961 ou relatada por astronautas. Os esotéricos interpretaram a descoberta dos cinturões de Van Allen como sendo a confirmação da existência do cinturão de fótons!

PONTO 4
Em parte está correto, pois os fótons são as “unidades de energia” ou quanta da radiação eletromagnética. Mas não são produto da decomposição ou divisão dos elétrons.
Quanto maior a freqüência da onda, maior a energia de seus fótons. No extremo inferior (menores freqüências) do espectro eletromagnético temos as ondas de rádio, e no extremo superior (maiores freqüências), as ondas ultravioleta, os raios-X e os mortais raios gama. Cada vez que nos expomos à luz somos bombardeados por uma chuva de fótons.

Aí é que aparece o grande equívoco do anel de fótons. Pois os fótons não tem carga elétrica e portanto não são afetados por campos eletromagnéticos. O campo magnético de um planeta ou estrela não pode criar um “cinturão de fótons” como faz com elétrons e prótons. Os fótons são afetados por campos gravitacionais, mas para produzir uma curva fechada ou anel, teríamos que pensar em um buraco negro, nunca uma estrela. Podemos imaginar uma esfera de fótons (não um anel) envolvendo totalmente um buraco negro. Em um dos sites que encontrei há o desabafo de um esotérico, afirmando que o cinturão de fótons só pode ser visto pela percepção astral, e que os instrumentos da nossa pseudo-ciência (!?) jamais o encontrarão. Entendi que o tal cinturão é muito especial, seus fótons não são os vulgares que a Ciência conhece, são talvez “fótons astrais” ou “fótons de energia cósmica multidimensional”. Parece que alguns esotéricos já estão tratando de colocar os objetos que sustentam suas crenças a salvo no Plano Astral, bem longe da nossa diabólica Ciência, que se aferra teimosamente a chatíssimas evidências concretas e a tediosos e complicados cálculos matemáticos.

PONTO 5
Aqui não há muito o que analisar, pois a órbita de 26.000 anos não existe, assim como o cinturão de fótons. Só precisamos notar que nenhuma radiação conhecida da Ciência pode produzir a transmutação da matéria tal como descrita. A idéia só se sustenta se a pessoa admitir a existência de uma forma de energia desconhecida da Ciência. É uma questão de fé, mas aí caímos na idéia dos “fótons astrais” que mencionei antes. Alguns esoteristas parecem seguir essa linha, pois encontrei na Internet afirmações como “a radiação do cinturão de fótons é a radiação manásica” e “o cinturão de fótons pertence à consciência da 5ª dimensão”. Em outras palavras, o cinturão de fótons existe, e pronto, estamos conversados! Se a Ciência não é capaz de encontrá-lo, pior para ela! Ele está lá, no Plano Astral, na 5ª dimensão, na 15ª dimensão, ou em qualquer outro lugar. O que impressiona é o arcaísmo de tudo isso, o desinteresse em atualizar os conhecimentos. Um livro publicado em 1949 com fantásticas idéias jamais comprovadas, exerce efeito 60 anos depois apenas por falta de espírito crítico e da credulidade das pessoas. No Ponto 3 vimos que uma confusão de idéias em 1961 (48 anos atrás) perdura até hoje no meio esotérico. Atualmente, a Ciência já derrubou todas as falácias contidas nas idéias de Hesse e de seus seguidores.
Nota Jcnavegador: Na irradiação dos fótons... para quem se molhou com a água da chuva, preste atenção nos sentidos do corpo revigorado...

What's Up, descreve sobre a historias das constelações fugindo da tradicional mitologia grego/latina e sim por outros povos, mais precisamente as nações indígenas americanas e um pouco das aborígenes Australiana

Flávio A Pereira - Exossociologia Marciana

Nasceu em 19fev1926 na cidade de Batatais SP, graduou-se pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, em 1951. No ano de 1955 escreveu textos para o Jornal “O Estado de São Paulo” na coluna Filosofia da Astronáutica

Cortesia Mario Rangel
Fundou a Comissão Brasileira de Pesquisas Confidenciais de Objetos não Identificados em 1957, (CBPCOANI) sendo seu Presidente.
Presidente da IBACE – Instituto Brasileiro de Astronáutica e Ciências Espaciais.
Diretor da Escola Superior de Ciência de São Paulo.
Membro Brasileiro do Internatinal Institute of Space Law.
Membro da Americam Association For The Advancement of Science.
Assumiu em 1968 a representação brasileira da Aerial Phenomena Research Organization (APRO) durante dez anos. Após o falecimento do Dr. Olavo Teixeira Fontes.
Flávio é autor de “O Livro Vermelho dos Discos Voadores” (1966) e de “Introdução à Astrobiologia” A Sociedade Interplanetária Brasileira de São Paulo, editou em 1958 a 1a edição, e a Livraria José Olympio, em 1959, a 2a edição, sob o título “Introdução à Astrobiologia” da qual a presente 3a edição constitui uma revisão atualizada. 3000 exemplares. “A Evolução das Atmosferas Planetárias, Especialmente a Terrestre (1946) “O Problema Jurídico do Espaço Interplanetário (1957) “A Natureza dos Possíveis Organismos Marcianos (1958) “A Internacionalização da Lua” (1959)
Em 1971 o Ministro da Aeronáutica Brigadeiro José Vaz da Silva convidou o Prof. Flávio Pereira, para participar da comissão militar para realizar estudos da ufologia, usando à metodologia do Livro Vermelho dos Discos Voadores de sua autoria. Estas reuniões eram confidenciais e deram início a uma série de encontros ufológicos semanais. A FAB já realizava na época da ditadura militar seus estudos sobre as aparições de UFOS. Numa dessas reuniões o Prof. Flávio Pereira viu seu livro sobre a mesa com anotações feitas à mão de casos brasileiros, que curiosamente ele não colocara em seu livro.

Prof. Flávio, pioneiro absoluto da Ufologia no Brasil, merece um particular destaque pela contribuição singular nos anos de pesquisa heróica efetuada por pequeno número de pessoas espalhadas pelo Brasil inteiro. Reunindo 15 estudiosos, efetuou o 1o Colóquio Brasileiro sobre OVNIS em maio de 1958, (ou em novembro de 1954) realizado em São Paulo. Seguiu-se o 2o Colóquio, já com um número bem maior de participantes , em novembro de 1967, também em São Paulo, como os outros (seis ao todo) que se seguiram até o ano de 1975. Foi Presidente do 7o Colóquio Brasileiro de Parapsicologia, promovido desde 1973 pela Escola Superior de Ciências, é físico, parapsicólogo e Ufólogo e estudioso da transcomunicação.
Brig José Vaz da Silva
Observação:
Até hoje, o Executivo não reconhece que esse órgão tenha existido em caráter oficial. No entanto, em 15/04/1969, o major-brigadeiro José Vaz da Silva, comandante da IV Zona Aérea (IV COMAR), sediada em São Paulo, pediu ao Ministério da Aeronáutica o envio imediato de um representante do CIOANI para estudar um "fenômeno".de 1969 a 1972, juntamente com pesquisadores civis e variadas outras autoridades, um órgão de pesquisas oficiais sobre o Fenômeno UFO. Era o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Cioani), que funcionava nas instalações da Força Aérea Brasileira (FAB) É Moreira Lima quem conta: "Eu era amigo do major-brigadeiro José Vaz. Ele sempre acreditou na existência de vida em outros planetas. Era um investigador convicto", afirmou o ex-ministro, que reconheceu também compartilhar da crença em Ets. "Considero uma pretensão achar que estamos sozinhos no Universo!"

Toda a documentação do CIOANI traz o carimbo "CONFIDENCIAL". Gráficos de controles de observação especificavam áreas onde haviam sido avistados supostos discos voadores, discriminando ainda a topografia, horário e temperatura no local. O caso mais intrigante, no entanto, só foi registrado depois da extinção do órgão, quando Moreira Lima chefiava o Ministério da Aeronáutica e já não havia mais censura aos meios de comunicação. Por isso, o País inteiro ficou sabendo que, pouco antes das 20 horas de 19/05/1986, tripulantes e passageiros de um avião comercial que se preparava para pousar em São José dos Campos (SP), avistaram luzes vermelhas, verdes e brancas movimentando-se no horizonte.

BRASIL DISCUTE DISCOS VOADORES
Estudiosos de discos voadores de todo o Brasil se reunirão hoje e amanhã em São Paulo - no Hotel Danubio - para o II Coloquio Sobre Objetos Aereos Não-Identificados.O Instituto Brasileiro de Astronautica e Ciencias Espaciais patrocina o certame, que contará com a presença de civis e militares, e é preparatorio para o Congresso Internacional sobre Discos Voadores, que deveria se realizar no inicio deste ano e foi transferido para 1968, nesta capital.O ponto alto do coloquio será o estabelecimento da "Declaração Brasileira Sobre a Questão dos Discos Voadores". Mas para se chegar a essa fase serão realizadas sessões publicas e secretas - durante o periodo da manhã e da tarde, nos dois dias - para debater os relatorios e teses apresentadas.

Os invisíveis
Segundo o prof. Flavio Pereira - presidente do Instituto - as sessões secretas "são por insistencia dos militares que acham que alguns casos não devem ir a publico, pois são de importancia para a segurança nacional. Todavia, os pesquisadores, tambem não gostam de tratar dos casos mais agudos em publico, para não serem ridicularizados, por quem não conhece o assunto"."No entanto, não é só no Brasil que isso acontece. O dr. J. Allen Hyneck, astrofisico e conselheiro oficial da Força Aerea Norte-Americana para os objetos aereos não identificados, formou um grupo secreto de estudiosos - o "Colegio Invisivel"; em Genebra tambem existe uma sociedade ultra-secreta que trata de discos voadores". O coloquio que será presidido pelo prof. Flavio Pereira e pelo ministro Bento José de Carvalho Jr., tendo como presidente honorario o vice-presidente da Republica, dr. Pedro Aleixo, desenvolverá o seguinte temario: Observações sul-americanas; Teorias sobre logistica dos OANI (objetos aereos não identificados); relatorio sobre a comissão presidencial americana: ação militar contra os OANI; casuistica nacional; estudos sovieticos; problematica das ortotenias; questões semanticas; divulgação de teorias absurdas, capciosas ou infantis; dialetica; jornalismo e discos voadores; possivel conexão entre aeronautica e os OANI, e posição da filosofia do direito e da teologia cristã ecumenica.

Pesquisas sovieticas
Diz o professor Flavio Pereira que no primeiro coloquio - em maio de 1958 - "as conclusões foram que: 1) os discos existem; 2) não têm procedencia terrestre e 3) fosse feita uma recomendação aos cientistas brasileiros para que tomassem conhecimento do assunto. Por essa razão a questão da existencia ou não dos discos voadores, para os estudiosos, já está ultrapassada"."Agora, no II Coloquio - prossegue - o que nos preocupa é o ritmo em os discos são vistos em ondas sucessivas e de localização definida nos continentes. Tambem será visto o aspecto estrategico do problema, isto é, a logistica, as intenções, o eventual plano que há por traz das incursões dos objetos e ainda se são perigosos ou não".O prof. Flavio Pereira, apresentará numa das sessões importante trabalho da Academia de Ciencias da Armenia Sovietica sobre "As civilizações extra-terrestres". Diz que "o trabalho não fala de discos voadores mas comprova que eles possam ser de outro planeta".

Alemães
Disse ainda que "existem muitas opiniões curiosas sobre o assunto. Os teosoficos acham que os discos vêm do centro da terra. Um cidadão alemão afirma que os discos voadores existem e são fabricados em nosso planeta, que não são sovieticos, nem norte-americanos. São alemães e sua base de lançamento está situada num ponto secreto da Antartida, para onde fugiram, no fim da ultima guerra, tecnicos alemães dos quais nunca mais se teve noticia e cuja missão estaria ligada a espionagem internacional. Porem, todas essas historias não têm muito fundamento".

Sexo
Outro ponto de vista curioso é o do psicologo Carl Gustav Jung que afirma que o elemento sexual - tipico das manifestações inconscientes - é facilmente encontrado em todas historias que são narradas pelos que "vêem" aqueles fenomenos: a forma esferica do disco parece-se com o utero feminino, assim como algumas manifestações tipicas os "charutos voadores" têm um preciso apelo falico.Quanto aos psicologos, afirma o prof. Flavio Pereira, que "não têm fundamentos muito validos para afirmar que as aparições não são verdadeiras. As ilusões existem mas são casos patologicos. E é bastante dificil que de quatrocentas aparições denunciadas no Rio Grande do Sul, trezentas em Minas Gerais e um numero incontavel em todo o Brasil e no mundo todas sejam ilusorias". Acrescentou, por fim, que "nenhum psicologo ou psiquiatra foi convidado a participar do coloquio. Primeiro por não serem filiados a nenhuma das entidades que estudam o assunto. Segundo por seus estudos não serem cabiveis no estudo de discos voadores.

O nosso homem dos discos
O pasmo de que se tomou o mundo quando teve conhecimento da bomba atomica vai repetir-se quando estiverem devidamente esclarecidos os rumos e as possibilidades da Astronautica, possivelmente através do contacto com outros mundos - costuma dizer o prof. Flavio A. Pereira, presidente do Instituto Brasileiro de Astronautica e Ciencias Espaciais, que nos ultimos anos se revelou um dos mais apaixonados estudiosos do misterio do disco voador no Brasil e no mundo. Essa dedicação ao fenomeno, contudo, não é um mero passatempo do prof. Flavio Pereira. Por trás dela há toda uma vida de estudo da ciencia astronautica e dos misterios do espaço sideral.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um Espetáculo no Céu - Cometa C/2010 X1(Elenin)

Desde o anúncio da descoberta, em Dezembro de 2010, do Cometa C/2010 X1(Elenin), muitos o têm traduzido como a evidência da chegada do já bastante especulado Planeta X, também conhecido entre religiões e culturas como Nibiru, Hercólobus, Planeta Chupão, entre outros nomes, devido às suas características peculiares.

Sobrevôo cometa Elenin através da parte interna do Sistema Solar. Encontro com a espaçonave STEREO-B(7 mil km) E Terra (37,5 mil km)SpaceObs.org - O site oficial do cometa Elenin (C/2010 X1).
Cometas são muito comuns no sistema solar, alguns muito conhecidos, como cometa Halley em 1986 e Hale-Boop em 1995. A passagem desses corpos celestes em nosso céu, na maioria das vezes, é despercebida pela maioria da população, exceto aos estudiosos e amantes da astronomia. Entretanto, a probabilidade de uma colisão ou interação celestial não é tão baixa como a maioria imagina e tal pensamento é convenientemente perpetrado pelas autoridades do ramo. Seu principal objetivo é manter a calma e a ordem estabelecida na sociedade e salvar recursos para a perpetuação da elite dominante no caso de um evento de maior magnitude. Porém, toda a população deveria estar ciente de seus riscos para poder preparar-se a respeito. Religiões, Civilizações e suas previsões Durante toda a sua história, a humanidade foi bombardeada por religiões e culturas que previram de alguma forma um momento de mudança. Alguns alegorizaram tais acontecimentos como Dragões, ira de Deus, Juizo final, na falta de uma compreensão maior, mas também na conveniência de certa opressão ao povo, perpetuando-se no poder como “Os escolhidos”.

Outras culturas colocaram mais claramente suas observações e previsões, como os Maias, os Sumérios e os Hopi, as quais foram interpretadas como alegorias ou simplesmente desconsideradas pela ciência moderna. Ocorreram também casos em que a passagem de cometas gerou uma onda de movimentos fanáticos religiosos, como a seita “Heaven’s Gate” quando da passagem do cometa Hale-Boop em 1995, o que assim como muitas incoerências em religião através dos tempos gerou na população um grande ceticismo em relação ao espiritual e sua ligação com eventos físicos e premonitórios.

Os fatos e as coincidências:
Apesar do imenso avanço da ciência nos últimos 100 anos e do muito que se acredita saber, ainda estamos muito longe da compreensão completa do universo e suas interações. É como se apenas estivéssemos arranhando a superfície, mas já sabemos que temos muito o que cavar. A teoria da Tectônica de Placas, por exemplo, não era conhecida até 60 anos atrás e hoje é a maior explicação para muitas teorias geológicas. Muitos cientistas ainda não admitem que suas teorias e fórmulas possam estar incompletas, ou que os modelos não se aplicam fora de condições já conhecidas. A interação gravitacional dos corpos celestes já é conhecida, mas seus efeitos ainda podem estar sendo subestimados. Segundo Professor Mensur Omerbashich em seu artigo “Astronomical alignments as the cause of ~M6+ seimicity”, em português “Alinhamentos astronômicos como causa de sismicidade de Magnitude 6+”, a interação gravitacional causada pelo alinhamento de corpos celestes pode estar interligada a abalos sísmicos na Terra (Leia o artigo: http://arxiv.org/ftp/arxiv/papers/1104/1104.2036.pdf).
Aplicando esse conceito analítico ao corpo C/2010 X1(Elenin) gera-se a seguinte tabela:
Alinhamentos passados do corpo C/2010 X1(Elenin) e abalos sísmicos:
Alinhamentos Passados / Data / Localização / Magnitude
Elenin - Terra - Sol / 20 Fev 2008 / Indonésia / 7.4
Elenin - Terra - Sol / 25 Fev 2008 / Indonésia / 7.2
Elenin - Terra - Netuno / 12 Mai 2008 / China / 7.9
Elenin - Terra - Sol /18 Fev 2009 / Ilhas Kermadec / 7.0
Elenin - Terra -Júpiter / 18 mai 2009 / Los Angeles, US / 4.7
Elenin - Mercúrio - Terra / 15 Jul 2009 / Nova Zelândia / 7.8
Elenin - Mercúrio - Terra / 09 Ago 2009 / Japão / 7.1
Elenin - Sol - Terra / 09 Set 2009 / Ilhas Sunola / 8.1
Elenin - Terra - Vênus / 18 Fev 2010 / China-RU-Coréia do Norte / 6.9
Elenin - Terra - Sol / 25 Fev 2010 / China / 5.2
Elenin - Terra - Sol / 26 Fev 2010 / Japão / 7.0
Elenin - Terra - Sol / 27 Fev 2010 / Chile / 8.8 [Eixo da Terra deslocado]
Elenin - Terra - Sol / 27 Fev 2010 / Argentina / 6.3
Elenin - Terra - Mercúrio / 04 Mar 2010 / Taiwan / 6.3
Elenin - Terra - Mercúrio / 04 Mar 2010 / Vanuatu / 6.5
Elenin - Terra - Mercúrio / 05 Mar 2010 / Chile / 6.6
Elenin - Terra - Mercúrio / 05 Mar 2010 / Indonésia / 6.3
Elenin - Terra - Mercúrio / 08 Mar 2010 / Turquia / 6.1
Elenin - Terra - Netuno / 05 Mai 2010 / Indonésia / 6.6
Elenin - Terra - Netuno / 06 Mai 2010 / Chile / 6.2
Elenin - Terra - Netuno / 09 Mai 2010 / Indonésia / 7.2
Elenin - Terra - Netuno / 14 Mai 2010 / Algéria / 5.2
Elenin - Terra - Júpiter / 03 Jan 2011 / Chile / 7.0
Elenin - Terra - Sol / 11Mar 2011 / Japão / 9.0 [Eixo da Terra deslocado]
Alinhamentos futuros do corpo C/2010 X1(Elenin): Data / Nota
Elenin - Mercúrio – Mars 05Set2011
Vênus – Elenin – Terra 23Set2011
Sol – Elenin - Terra 27Set2011
Sol - Elenin – Júpiter e Terra – Elenin - Marte 15Out2011
Elenin a 0.234au da Terra; 17Out2011
Elenin o mais próximo possível da Terra 0.232au 07Nov2011
Terra cruza cauda prévia de Elenin
Vênus – Mercúrio -Terra - Elenin 11Nov2011
Sol - Mercúrio - Terra - Elenin 04Dez2011
Último alinhamento
Elenin - Terra - Sol 31Nov2012

Estas datas são calculadas a partir do site da NASA, e você pode ver por si mesmo a trajetória de qualquer corpo celeste próximo da Terra, incluindo C/2010 X1(Elenin): “http://ssd.jpl.nasa.gov/sbdb.cgi?sstr=elenin;orb=1;cov=0;log=0;cad=...”.

As datas são atualizadas periodicamente. Outros sites como http://www.elenin.org/ sugerem datas ligeiramente diferentes. Assim, é sugestão verificar os sites para atualizações de alinhamentos.
Conspirações sobre esse cometa apareceram desde sua descoberta, como por exemplo:
- O lugar onde o cometa deveria estar na maior parte de sua trajetória fora do sistema solar no site Google Sky não há imagem, mas um quadrado negro. As coordenadas são: 05:53:38.0, -06:00:29.0 (simplesmente copie e cole no Google Sky para visualizar)
- O alinhamento final entre C/2010 X1(Elenin), a Terra e o Sol parece acontecer próximo de Dez/2012.


Vídeos no site Youtube e fóruns na internet discutem muitas outras coincidências a respeito, e muitos debates furiosos confrontam a loucura dos internautas sobre um cometa comum sendo alegorizado como sendo mais do que realmente é contra o acobertamento das autoridades a respeito da verdade sobre uma real ameaça a vida na Terra. São muitas as coincidências e discussões e deixo a você, caso se interesse, investigar e tomar suas próprias conclusões.

A hipótese e suas consequências:
Tomando como hipótese que o alinhamento de corpos celestes e sua conseqüência na sismicidade terrestre e particularmente do corpo C/2010 X1(Elenin) esteja correta, a partir do fim de agosto até o fim do ano é possível que vejamos uma transformação importante no planeta. As conseqüências para o planeta poderiam variar desde uma ressaca de maré ou uma aurora boreal até a inversão do pólo terrestre.
Assumindo um cenário em algum lugar entre esses dois extremos, isso seria o que poderíamos esperar:
Dependendo da massa e posição do corpo, terremotos em regiões mais suscetíveis podem ocorrer, e talvez em áreas menos suscetíveis. Se terremotos acontecerem em regiões oceânicas ou em ilhas em lados opostos do oceano, sua onda de energia pode se propagar e gerar Tsunamis em regiões tidas como estáveis, porém localizadas em baixa altitude.

Dependendo do calor gerado pelo corpo e sua interação com a atmosfera, efeitos climáticos imprevisíveis como furacões e tempestades podem atingir áreas nunca antes atingidas, mais uma vez, elevando o nível do mar em regiões costeiras e perto de grandes corpos de água, assim como afetando construções e infra-estrutura como pontes e túneis.

Dependendo da interação eletromagnética com o corpo, picos de energia nos campos eletromagnéticos terrestres podem levar a interferências em sistemas de comunicação a colapsos em redes de energia, gerando falta de energia, e conseqüentemente água, combustível e qualquer sistema que necessite de energia para funcionar. Após isso, a interação do planeta com a cauda do cometa pode fazer com que uma quantidade relativamente grande de meteoros caia na Terra, o que pode afetar, dependendo de seu tamanho, quem estiver desabrigado.
Como se preparar e se prevenir:
O ser humano se diferencia do restante dos animais pela sua capacidade de adaptação e preparação para eventos futuros. Isso é evidente no desenvolvimento da agricultura, ou quando estocamos comida para o inverno e os meses de entressafra, mas também quando nos preparamos para eventos de emergência que podem, ou não, acontecer. As sugestões a seguir têm o objetivo de ajudar a mitigar alguma dificuldade em conseqüência da hipótese acima ser verdadeira, sem criar transtorno ou alterar significantemente a vida daquele que decidir tomar essas precauções, uma vez que tudo, ou nada, pode acontecer. Assim repito: estas são apenas sugestões e não devem ser tomadas como a única fonte de informação.
1- Em agosto/setembro faça um bom rancho no supermercado. Compre as coisas que você sempre consome, mas nada muito requintado. Dê preferência para alimentos que não necessitem ser estocados na geladeira, como arroz e feijão. Aprenda a comer mais nozes e alimentos que podem ser estocados e não precisam de refrigeração, pode faltar luz por algum tempo.
2- Procure manter o tanque de seu carro cheio por essa época, e de preferência em um lugar seguro para estacionar.
3- Compre uma boa lanterna, e compre pilhas para a sua lanterna
4- Compre um filtro de água portátil, água contaminada é a maior causa de doenças no mundo, e se faltar luz, logo vai faltar água. A melhor maneira é comprar um filtro de particulados e uma luz UV portátil, afinal, é sempre bom beber água limpa. Ambos produtos estão disponíveis na internet.
http://www.steripen.com/classic-filter
http://www.katadyn.com/sgen/katadyn-products/products/katadynshopco...
endurance-series-produkte/katadyn-pocket/
5- Prepare uma “mochila de emergência”, com as coisas que você possa necessitar, no caso de precisar sair às pressas de casa. Nessa mochila tenha sua lanterna, seu filtro de água, uma muda de roupa e seus documentos, além de outros objetos que julgar importante.
6- Marque com seus amigos e familiares um “ponto de encontro” em caso de emergências.
7- Aprenda a acampar, pode ser necessário.
8- Lá pelo dia 25 a 27 de Setembro, leve sua família para umas férias na serra se você vive perto do mar ou em algum lugar com altitude inferior a 300m, ou marque um acampamento para treinar suas habilidades de sobrevivência.
Na pior das hipóteses vai ser um divertido fim de semana.
9- Por mais calor que seja, leve um casaco.
10-Sempre mantenha a calma e o foco, saiba o que está acontecendo e ajude aos demais.
Um espetáculo no céu
Nos meses de agosto a dezembro, um incrível cometa cruzará nossos céus e se aproximará a distância mínima de 0.232UA da Terra, isso é um quarto da distância da Terra ao Sol, mas cerca de 100 vezes mais distante que a Terra da lua, cuja distância da Terra é 0,0024UA. Isso, no ponto de vista astronômico, significa que o cometa passará “raspando”. Assim hipóteses e cálculos de colisão foram abordados, porém a interação celeste é algo inteiramente cogitável.
Nos últimos 600 milhões de anos pelo menos seis grandes extinções ocorreram com pelo menos 40% de toda a vida extinta na Terra em cada um desses eventos, outros eventos mais antigos mataram mais de 90% da fauna e flora terrestre. Ou seja, 9 em cada 10 seres desapareceram da Terra, mas a vida continuou. Ela sempre continua. O ano de 2011 em seus meses finais pode ser o ponto de grande mudança, com mudanças físicas e geológicas em todo o mundo. Existe a possibilidade de o cometa passar e nos deixar apenas com a respiração presa por alguns segundo devido à magnitude de sua aura e beleza de sua cauda e continuaremos nossa jornada ao longo do universo, agora um pouco mais preparados e com a sensação que aprendemos algo.


Se considerarmos todas as hipóteses como verdadeiras e todos os eventos e seus efeitos como prováveis, precisamos saber isto:
Se nós, como espécie, não conseguimos nos harmonizar com o planeta e nos adaptar ao ambiente que nos cerca, nos extinguiremos, como muitas outras espécies se extinguiram no passado. Se nós, como raça, não conseguimos diminuir nossas diferenças e nos unir como seres e no momento mais necessário não trabalharmos juntos, pereceremos, e esse será nosso aprendizado. Se nós, como civilização, não conseguimos vencer esta adolescência tecnológica e evolutiva, nos aniquilaremos, esse será o nosso legado, e se nós, como espíritos, não conseguimos vencer nossos próprios traumas e vícios e reconhecer aquilo que conhecemos como A Fonte, não merecemos continuar, e esse será nosso karma. Mas estou certo que muitos de nós conseguiremos, e essa oportunidade, esse aprendizado, esse legado ficará para a construção de uma nova sociedade.
Muitos podem pensar que viver este ponto da história como uma penalidade, porém eu acredito ser uma benção. Ver o fim de uma era, o fim de uma história ou o fim dos tempos é uma honra. Imagine ver o momento do impacto do cometa que extinguiu os dinossauros, ou o momento em que o pólo da Terra se inverteu.
Vivemos a história, e poderemos dizer “-Eu estava lá!” Muitos podem ver isso como aterrorizante e focarem-se no medo, porém não há nada o que temer. A morte é parte da vida, todos morremos. Aos que acreditam em um Ser superior, não há o que temer, pois se sabe que se está em boas mãos, que a morte é apenas uma passagem, e que outro caminho se abrirá à frente. Aos que não acreditam, também não há o que temer, afinal não há nada depois, apenas o fim.
Assim, viva esse momento. Que seja esse o momento de dizer àquela moça o quanto você acha ela linda porque talvez você não tenha outra chance. Seja esse o momento de se reconciliar com sua família, com seu pai, sua mãe, seu filho, seu Deus. Pode ser que não haja muito mais tempo para aproveitar a companhia deles. Seja essa a hora de colocar em prática todas as mensagens que recebeu por e-mail e repassou para seus amigos, enfim, seja essa a hora da nossa mudança. Quanto ao cometa que passa, será de uma maneira ou de outra, um espetáculo no céu, e podemos apenas o contemplar.

Felipe Wierzynski de Oliveira

terça-feira, 5 de julho de 2011

Lemúria (vídeo: Alexiis e Adama)


A terceira raça, a Lemuriana existiu em um continente gigantesco que ficava onde atualmente é o Oceano Pacífico. A Austrália, Ilha da Páscoa, costa do Chile, etc. são partes da Lemúria. Os lemurianos já tinham as formas físicas bem diferentes das raças anteriores, e também bem diferentes de nossa raça. Eram gigantes com mais de 4 ou 5 metro de altura, seus braços e pernas eram bem mais compridos, suas orelhas eram tão grandes que tocavam os ombros. Eram seres esplêndidos e possuíam o poder da vontade de forma descomunal. Com uma simples vontade podiam fortalecer um braço, por exemplo, para pegar o tronco de uma árvore ou pesos muito mais elevados. O poder da vontade que possuíam eram o suficiente para criar seus castelos sem se utilizar à engenharia. Seus olhos eram bem separados mais parecendo olhos de pássaros nas laterais, onde enxergavam a parte frente e de trás.

Os Lemurianos desenvolveram um olho no meio da testa foi onde ficaram conhecidos como os ‘Ciclopes’ da mitologia. Com este olho no meio da testa, tinham o poder de enxergar as várias dimensões do universo. Quando eles olhavam o ar viam as entidades que habitam no ar, viam as entidades da terra, as entidades da água e as entidades do fogo. Os Lemurianos viam a alma das pessoas que morreram da mesma forma que vemos em vida. Através deste olho exatamente no Chacra Ajna e seus supra-sentidos, enxergavam até a vida nos outros planetas, etc,. Quando chegavam à hora de sua morte, o próprio lêmure cavava sua sepultura e deitava nela para desencarnar em paz.

Os lêmures aceitavam a morte com naturalidade, pois suas percepções extrasensoriais eram super mais desenvolvidas, e continuavam vendo os mortos normalmente... Com o passar de milhares de anos, este maravilhoso olho central dos lêmures foi se atrofiando até se transformar em nossa tão misteriosa glândula pineal. Foi na Lemúria que ouve a separação dos sexos e também a origem da palavra, falavam usando apenas vogais (sete vogais mágicas) e depois de muito tempo é que surgiu as consoantes. Nas últimas sub-raças, os Lemurianos se degeneraram assustadoramente transformando-se em miocenos, uma raça de monos progenitores dos pitencoídes atuais.

DR. RUDOLF STEINER FALA DA LEMÚRIA
O Dr. Rudolf Steiner, extraordinário esoterista e pesquisador nos Registros Akáshicos, em sua reveladora obra ATLÂNTIDA E LEMÚRIA afirma o seguinte:
“Os lemurianos extraíam sua força do poder da imaginação, a partir daquilo que lhes era imediatamente próximo. Desta, brotava o poder de crescimento, fluindo das plantas e da força vital latente nos animais. Desta maneira chegaram a compreender a Inter-relação e movimentos das plantas e animais. Além do mais, também se saturavam das forças físicas e químicas inerentes às coisas inanimadas. Quando queriam construir não consideravam o peso que podia suportar um tronco de árvore uma rocha, por exemplo, bastava olhar para a sua resistência. Desta forma, foram capazes de construir e fazer instalações sem necessidade de recorrer à arte de engenharia, pois a confiança absoluta na sua própria força de imaginação foi suficiente para enfrentar os problemas.

Rudolf Steiner, extraordinário esoterista e pesquisador nos Registros Akáshicos da natureza.
“Os lêmures também possuíam o poder de controlar seu corpo até um grau notável. Por exemplo, podiam. Se necessário, fortalecer seu braço com um simples exercício da vontade. Realmente, foram capazes de exercitar a vontade a ponto de levantar enormes pesos, aplicando tal poder...

A Bíblia, em diversas partes fala dos gigantes na Terra entre os primeiros homens, certamente estava falando dos Lemurianos:

“HAVIA NAQUELES DIAS GIGANTES NA TERRA... ESTES ERAM OS VALENTES QUE HOUVE NA ANTIGUIDADE, OS VARÕES DE FAMA” (Gênesi, Cap. 6, vers. 4) “

...E TODO HOMEM QUE VIMOS NO MEIO DELA SÃO HOMENS DE GRANDE ESTATURA, TAMBÉM, VIMOS ALI GIGANTES, FILHOS DE ANAQUE, DESCENDENTES DOS GIGANDES; E ERAM AOS NOSSOS OLHOS COMO GAVANHOTOS, E ASSIM TAMBÉM ERAMOS AOS SEUS OLHOS” (Números, cap. 13, vers. 32 2 33)

“E ISBIS- BENONI, QUE ERA FILHOS DOS GIGANTES,...” (Samuel, cap. 22, vers. 16)

Na Ilha da Pascoa, são encontradas gigantescas estátuas denominadas de MOAIS, que foram construídas pelos Lemurianos em suas últimas sub-raças. São de pedras entalhadas, sendo que a parte de cima pesando mais de vinte toneladas é de um tipo de pedra que não é encontrada na ilha. Em Gargayam, nas Filipinas, encontraram uma ousada de um homem com 5,18 e altura. No Paquistão foi encontrado outro esqueleto humano com 3,35 de altura. Os restos humanos desta natureza são difíceis de encontrar, mas mesmo assim abala e desmascara as estruturas da antropologia materialista e pseudo-palenteologia, que afirmam equivocadamente que o homem veio do macaco.

Na raça Lemuriana todos os seres eram hermafroditas, isto é , possuíam os dois sexos, eram seres perfeitos, e não repartidos da forma que é hoje em dia; eram criaturas sagradas...
Observe que as pinturas de seres Iluminados, geralmente são tão perfeitas que não sabemos distinguir se é homem ou mulher, a não ser pelas vestes e pela barba, pois são andróginos, ou criaturas celestiais de planos superiores, pois na Alta Magia o homem sacerdote se une com a mulher sacerdotisa formando um só Ser, estes são os Autênticos Homens Solares. Como dizemos anteriormente, todas as raças produz sete sub-raças, e com a Lemúria aconteceu o mesmo. A separação de sexos ocorreu na Lemúria, por volta de sua terceira sub-raça. Mesmo assim o sexo era um ritual sagrado em devoção aos deuses e assistido pelos mestres de sabedoria. Ali praticavam a Magia Sexual ou o Grande Arcano de forma mágica e sagrada. Inquestionavelmente os lemurianos evoluíram extraordinariamente, colaborando com o Arquiteto do Universo ou o Criador.

“O amor sexual se infundiu no homem como um ato de transferência de pensamento. Devido a estas primitivas condições todas as expressões desta origem foram de qualidade mais pura e nobre. Tudo aquilo que tomou um caráter inferior e desagradável deve-se a época posteriores, depois que o homem se independentizou e arruinou a pureza primitiva de seus desejos. Naquela época inexistiam intercâmbios sexuais por motivos simplesmente egoístas. A procriação era considerada um dever sagrado, um serviço que o homem devia ao mundo. Os sacerdotes assistiam e regulavam todo o relacionamento com a mesma.

O Dr. Rudolf Steiner, na mesma obra anteriormente citada esclarece sobre o AMOR SEXUAL na Lemúria:
“O amor sexual se infundiu no homem como um ato de transferência de pensamento. Devido a estas primitivas condições todas as expressões desta origem foram de qualidade mais pura e nobre. Tudo aquilo que tomou um caráter inferior e desagradável deve-se a época posteriores, depois que o homem se independentizou e arruinou a pureza primitiva de seus desejos. Naquela época inexistiam intercâmbios sexuais por motivos simplesmente egoístas. A procriação era considerada um dever sagrado, um serviço que o homem devia ao mundo. Os sacerdotes assistiam e regulavam todo o relacionamento com a mesma.

“Os seres eram totalmente sobre-humanos, não experimentando nenhum prazer ou dores do mundo. Estavam completamente absorvidos por aquilo que os mundos espirituais lhes revelavam. A sabedoria fluía até eles como a Luz flui para aqueles que estão dotados dos sentidos físicos”. Até aqui as esclarecedoras palavras do Dr. Rudolf Steiner.

Os lemurianos não conseguiram se preservar da mesma forma que a primeira raça. E em suas últimas sub-raças involuíram e se degeneraram assustadoramente. Conheceram os prazeres materiais e se misturam com as bestas. Deixaram de praticar a magia sexual e seus descendentes foram tornando-se animais monstruosos nascidos do pecado. Seus corpos foram reduzindo de tamanho e suas mentes foram-se atrofiando. Involuíram tanto que se transformaram em miocenos, uma raça de monos progenitores dos pitencoídes atuais (macacos).

Na próxima Lição estudaremos a lei da evolução e involução, veremos que os macacos atuais são restos degenerados dos lemurianos em franco processo de involução. Os atlântes também cometeram os mesmos delitos, unindo-se as bestas, da forma que está acontecendo com a nossa atual raça ariana.

O V.M. Samael Aun Weor, em sua obra intitulada “A REVOLUÇÃO DE BEL”, cap. XI, AFIRMA O SEGUINTE:

“Os homens da época polar e da época hiperbórea e princípios da época lemuriana, eram hermafroditas e se reproduziam como se reproduzem os micróbios hermafroditas. Nos primeiros tempos da Lemúria a espécie humana quase não se distinguia das espécies animais, porém através de 150.000 anos de evolução chegaram os lêmures a um grau de civilização tão grandioso que nós, os ários, estamos, todavia muito longe de alcançar.

“Essa era a idade do Ouro; essa era a idade dos Titãs. Esses foram os tempos deliciosos da Arcádia. Os tempos em que não existiam nem o meu e nem o teu, porque tudo era de todos. Esses foram os tempos em que os rios manavam leite e mel.

“A imaginação dos homens era um espelho inefável onde se refletia solenemente o panorama dos céus estrelados de urânia. O homem sabia que sua vida era a vida dos Deuses e sabia tanger a lira que estremecia os âmbitos divinos com suas deliciosas melodias. O artista que manejava o cinzel inspirava-se na sabedoria eterna e dava às suas delicadas esculturas a terrível majestade de Deus.

“Oh! Época dos titãs, a época em que os rios manavam leite e mel! Os lêmures foram de grandes estatura e tinham ampla fronte. Usavam simbólica túnicas, brancas na frente e negras atrás. Tiveram naves voadoras e carros propulsionados por energia atômica. Iluminavam-se com a energia nuclear e chegaram a um altíssimo grau de cultura.

“Esses eram os tempos da Arcádia. O homem sabia escutar, entre as vogais da natureza, a voz dos deuses. Essas sete vogais são: I-E-O-U-A-M-S, que ressoavam no corpo dos lêmures com toda música inefável dos compassados ritmos do fogo”. Até aqui as sábias palavras do Mestre Samael Aun Weor.

O continente Mu ou Lemúria foi destruído por gigantescos terremotos, acompanhados de vendavais, tempestades e erupções vulcânicas. Suas terras foram afundando enquanto toda a sua civilização ia morrendo desesperadas e agonizadas pelo sofrimento e pela fome...

Além da Austrália, Ilha da Páscoa e costa do Chile, também o Camboja, juntamente com o Japão, Indochina, pedaços do México, etc... são partes de terras da Lemúria. Inclusive o idioma chinês é lemuriano e até os dias de hoje o Japão sofre com terremotos, vendavais etc...

Enquanto o Continente Mu afundava nas águas do Oceano Pacífico, novas terras se elevavam no Oceano Atlântico, para a formação da próxima grande raça Atlânte que se formaria em seguida com os poucos sobreviventes seletos da Lemúria.
Link para arquivo digital com mais informações:
http://www.4shared.com/document/HJW-VwWH/Lemuria.html


Reexaminando as Sondas Perdidas de Marte de 1989 a 1993 (vídeo: Chris Griscom)

O IKI em Moscou (o Instituto de Pesquisa Espacial da Academia Russa de Ciências, o equivalente soviético da NASA) esperava que da mesma forma que a nave espacial Vega, que chegou próximo ao Cometa Halley em 1986 e conduziu 10.000 observações instrumentadas, detectando ali grãos de gelo e poeira, e os elementos essenciais à vida (hidrogênio, oxigênio, carbono e nitrogênio), do mesmo modo a sonda Phobos II também descobriria sinais de vida primitiva.Mas em março de 1989 a nave espacial russa Phobos II, programada para intensos estudos da geologia do planeta vermelho, desapareceu do sistema de rastreamento russo no momento em que fazia um levantamento preliminar da superfície marciana. Este foi o pacote de equipamentos e instrumentação eletrônica soviética e européia mais caro, poderoso e sofisticado enviado pela Terra a Marte antes de 1993, e esperava-se que conduzisse mais de trinta experimentos conjuntos russo-europeus, quando todas as suas câmeras subitamente se desligaram e foi notificada a "perda total da nave".

Uma das últimas imagens, transmitida com detalhe pela câmera da Phobos II à Terra, antes de a transmissão de dados ser cortada, foi uma enorme sombra elíptica na superfície de Marte com a forma de um charuto e comprimento estimado entre 25 e 27 quilômetros. O tamanho deste objeto descartou a possibilidade de ele ser uma projeção da sombra da nave espacial Phobos. Devido à sua posição, forma simétrica, tamanho e movimento, nenhum acidente geográfico na superfície de Marte na área em questão, nem as luas Phobos e Deimos, nem a própria nave espacial Phobos II poderiam explicar o padrão de sombra que aparece nos últimos quadros transmitidos à Terra. Seria a sonda uma prova de que a nave espacial teria feito contato com uma forma de vida inteligente e não-humana antes de desaparecer definitivamente? De acordo com a piloto de testes, Cel Marina Popovitch, nenhum elemento geológico transmitido no rastreamento de dados da Phobos II poderia ter causado este padrão de sombra fora do comum. Os investigadores que estudaram os detalhes desta sombra, que apareceu imediatamente antes do desaparecimento da Phobos II, acreditam que se trata da sombra de uma nave pairando ou levitando acima do planeta.

Popovitch afirmou posteriormente em uma entrevista pública que a sombra associada à perda da espaçonave foi mencionada em uma conversa entre o Presidente Gorbatchev e o Presidente Bush em dez1989 no encontro de cúpula de Malta. O governo soviético recusou-se a reconhecer uma inteligência extraterrestre, muito embora muitos dos seus pilotos comerciais e militares de alto escalão tenham feito relatos críveis sobre estes avistamentos. Por exemplo, no Aeroporto de Moscou, durante vôos de teste de um avião IL-96-300 da Aeroflot, na primavera de 1990, vários objetos estranhos foram testemunhados e fotografados no céu. O avistamento da sombra em Marte poderia ser o suficiente para convencer muitos de que pode haver vida inteligente orbitando em torno de Marte, mas em ago1993 aconteceu outro acontecimento de grandes proporções que causou um tremendo tumulto em todo o programa espacial americano. Os 400 milhões de dólares da sonda Mars Observer (Observadora de Marte), enviada para mapear em detalhe a superfície do planeta vermelho, se perdeu justamente quando se preparava para fazer a sua inserção na órbita de Marte. Foram enviados sinais para pressurizar os tanques de combustível no sistema de propulsão, em preparação para disparos no foguete que desacelerariam a espaçonave e permitiriam que ela fosse atraída pelo campo de gravidade do planeta, mas a antena da Observer, que deveria receber e reconhecer o sinal do Laboratório de Propulsão a Jato, nunca respondeu. Os cientistas concluíram, pouco tempo depois da perda da sonda, que a espaçonave deve ter explodido quando os tanques de combustível estavam sendo pressurizados. O custo de toda a missão chegou perto de um bilhão de dólares. Imediatamente, gritos de "incompetência" e até a idéia de "encobrimento" e "conspiração" surgiram em reportagens da imprensa mundial. A NASA, em particular, foi acusada de esconder intencionalmente uma história de enorme importância sobre a missão a Marte, as formas geológicas marcianas e até detalhes da conhecida "Face em Marte". Mas quais são as outras realidades?

Em 1972, a sonda Mariner 9 enviou de volta evidência de estruturas piramidais incomuns na superfície de Marte, no Quadrângulo Elysium, e as sondas Viking I e II da NASA de 1976 enviaram imagens de uma face e de um complexo piramidal no sítio de Cydonia em Marte. Embora a grande maioria dos cientistas da NASA não tenha visto nada de incomum nas fotos da Viking e da Mariner 9, uma minoria sentiu que algumas das configurações geológicas incomuns mereciam um estudo mais aprofundado com melhores sistemas ópticos de imagem. Estes artefatos podem indicar talvez a existência até de uma inteligência extra-solar que esteja cautelosa em relação à nossa aventura no espaço.

Seria possível que a missão americana, perdendo a comunicação com a sua Mars Observer, tenha encontrado um destino semelhante ao da Phobos II soviética? Em suma, em vez de o episódio da Observer significar um "encobrimento" da NASA ou uma "conspiração por parte dos oficiais do governo dos EUA", levando o fim da sonda Phobos II em consideração, poderíamos nos perguntar: será possível que haja uma inteligência mais poderosa no espaço que possa estar vigiando os esforços do nosso planeta? Pode ser que haja uma inteligência extra-solar já com uma base em Marte, que esteja vigiando e aguardando os próximos eventos da raça humana em termos da aceitação e compreensão das operações da evolução paralela. A "Face em Marte "pode" ser um tipo de teste de Rorschach ou espelho psicológico, ela pode significar que precisamos superar o nosso desejo de dominação cultural e compreender que a nossa tecnologia pode ser prejudicial a outros meios ambientes planetários. Pode indicar que precisamos primeiro entender as condições de uma realidade evolutiva maior.

As estranhas indicações de acontecimentos muito mais amplos parecem sugerir que existe, de fato, no horizonte de espaço-tempo da evolução superior, forças que poderíamos chamar de "superiores" na fronteira do espaço, que tem outras intenções de contato e de trabalho em Marte. Talvez, quando conquistarmos o nosso desejo de sermos eternos guerreiros cósmicos e pudermos ir além das teorias de "conspiração" que aplicamos a tudo que não entendemos, possamos então começar a utilizar o nosso planeta irmão como degrau para uma colonização pacífica do espaço e eventualmente para o nosso próprio assentamento como pacificadores entre as estrelas.

Chris Griscom, terapeuta de vidas passadas e professora para crianças de avançadas técnicas de palestras espirituais com Alan Steinfeld sobre o nosso maior potencial e real projects consciente como nos nativos americanos trazendo de volta rochas lunares forma da lua.


Piramides de Marte e Prof Dr. James J. Hurtak

A BUSCA DO SIGNIFICADO DAS ESTRUTURAS PIRAMIDAIS DE MARTE: ELAS DETÊM A CHAVE DA EXISTÊNCIA DO HOMEM?
J.J. Hurtak, Ph.D.

Há quinhentos anos os seres humanos eram considerados o topo da criação e o seu planeta Terra era proclamado o centro do universo. Esta visão mudou há quatrocentos anos com Copérnico e as mudanças prosseguem com a descoberta pelo Mars Global Surveyor de evidências de atividade fluvial prévia em Marte; a descoberta de cristais de gelo pela Mars Odyssey; a exploração do subsolo marciano pela Mars Express com a tecnologia MARSIS; os veículos-robôs da missão MER; e o futuro projeto Phoenix de 2007.

O texto a seguir é um trecho de um artigo deste autor publicado em 1976 que trata da possibilidade de certas anomalias iniciarem um capítulo intenso na investigação da humanidade sobre as suas origens cósmicas e sobre o significado de certas analogias piramidais no planeta Terra: O hiato histórico entre os documentos antigos que constatam alguma forma de visita extraterrestre e a nossa atual busca por um “paradigma extraterrestre viável” está agora sendo vencido com as descobertas pela sonda Mariner 9 de estruturas piramidais extraordinárias em Marte. A espaçonave Mariner 9 que chegou em Marte em 11nov1971 circunavegou o planeta 698 vezes em 349 dias, reunindo uma profusão de dados científicos que mudaram todos os conceitos anteriores a respeito de Marte. Por um período que cobriu mais da metade de um ano marciano, a espaçonave fez um levantamento instrumental do planeta que acompanhou a mudança das estações com as suas câmeras. [1]

Além das fotografias tiradas pela Mariner 9 a uma altitude de 1.650 quilômetros que mostram um vale de 4.000 quilômetros de comprimento como indício de que pode ter havido água corrente ao longo da história geológica de Marte, uma série de pirâmides tetraédricas também foi observada. Estas pirâmides de Marte aparecem agrupadas em torno das proximidades da latitude 15,258 e longitude 198,425, numa planície meio desolada. A comparação de duas fotografias, uma tirada de um ângulo de visão de 6,018 graus em 8fev1972 e a outra, de 37,510 graus em 7ago1972 mostra tetraedros quase perfeitos de duas categorias observados de duas direções e em momentos diferentes em que o Sol se encontrava bem acima do horizonte. Elas exibem faces piramidais de uma exatidão impressionante, uma evidência de que estas pirâmides não fazem parte de fenômenos naturais. [2]

Sabemos pelo trabalho do ganhador do Prêmio Nobel da Paz Jacques Monad que a mãe natureza não cria realidades superficiais em linhas retas nem em padrões repetitivos, mas aqui na região do Quadrângulo Elysium em Marte temos conjuntos de pirâmides em padrões repetitivos exatos numa distância matemática que parece ser idêntica entre os conjuntos. Será que estas estruturas calculadas em torno de 700 e 800 vezes o volume da Grande Pirâmide do Egito fazem parte de uma história evolutiva anterior, de algum outro mecanismo de vida no universo local? [3]

É fato demonstrado que ao longo da história geológica de Marte metade do planeta se desordenou com grandes vulcões que se abriram para o céu marciano e com as lavas que ali correram. Em algum ponto ao longo dos três e meio bilhões de anos da história de Marte, e provavelmente num período bem recente, jorravam pela superfície de Marte enormes quantidades de água que provocaram a erosão de imensos bancos aluviais. No entanto, num planeta geologicamente ativo com montanhas e caldeiras vulcânicas maiores que quaisquer outras na Terra, as fotos da Mariner 9 B MTVS 4205-77 DAS 0779453 e MTVS 4296-24 DAS 12985881, tiradas da parte centro-leste do Quadrângulo Elysium, mostraram um conjunto perfeito de estruturas piramidais tetraédricas que são incomuns demais para serem resultado de formações naturais.

Assim como Carl Sagan e outros, eu salientei que as estruturas piramidais não-artificiais podem ser explicadas por um dos seguintes mecanismos:
(1) O facetamento pelo vento de cones vulcânicos, serras formadas do fluxo de lava, e geomorfologias alongadas por tempestades de ventos predominantes. Estes ventos ou poderiam ser parte de um padrão de circulação predominante de Marte, ou de tempestades de areia de longa duração.
(2) Recobrimento do manto de intemperismo por resíduos de erosão, seja de filões resistentes, seja de sedimentos infiltrados, seja de outras formas de leito rochoso, com aspecto piramidal.
(3) Possível ação glacial que tenha esculpido formas semelhantes às agulhas glaciais alpinas da Terra.
(4) Rotação de blocos de lava solidificados na lava liquefeita subjacente. A inclinação desses blocos solidificados poderia expor arestas pela protuberância acima do campo de lava.

Contudo, um exame mais de perto com a ampliação das imagens mostra os detalhes de paredes e estruturas paralelas construídas exatamente acima da linha da água conforme concluiu o US Geological Survey (Órgão de Análise Geológica dos EUA) com relação à superfície em Marte. [4]

Os soviéticos, na verdade, chegaram a uma conclusão oposta a dos americanos sobre a questão de vida evolutiva prévia em Marte ao reprocessarem os dados da NASA e os mais de 54 mil quadros fotográficos da Mariner 9. Outros argumentos foram apresentados por geólogos tradicionais de que as formações montanhosas incomuns no altiplano peruano fornecem uma analogia para as estruturas piramidais marcianas facetadas pelo vento. Contudo, uma pesquisa mais ampla mostra conjuntos piramidais não-naturais aglomerados em Chancay, Jequetepeque, Viru, etc., nas áreas peruanas circunjacentes. Tem ficado claro que muitos conjuntos de morros, até agora descobertos no Peru, não podem ser descartados como anomalias geológicas, pois ao se pesquisar um pouco mais se descobre que muitos eram na realidade complexos astronômicos de calendários construídos há muitos milênios. Comparada com a malha de conjuntos piramidais do Quadrângulo Elysium de Marte, a área peruana não corrobora os argumentos de que as pirâmides sejam resultado de um recobrimento do manto de intemperismo por resíduos de erosão, seja de filões resistentes, seja de sedimentos infiltrados, seja de outras formas de leito rochoso. Nem existem quaisquer falhas rochosas visíveis que indiquem controles estruturais relacionados à formação da malha das quatro pirâmides tetraédricas. Um sítio de múltiplas estruturas piramidais sugere a necessidade de atualizar os argumentos da geomorfologia. [5]

A atenção ainda se volta para as impressionantes anomalias de estruturas piramidais em bordas de crateras como as captadas pelas câmeras da Mariner 9 numa localidade próxima ao Pólo Sul de Marte (quadro original B 1417-160341 renomeado como 42125) que mostra diversas unidades distribuídas em malha pelo planalto, estruturas semelhantes a caixas de vários quilômetros cada com fortificações elevadas possivelmente usadas como uma área experimental para um bioma, ou como algum tipo de padrão reticular para a coleta de informação que foi destruído por uma mudança cataclísmica. Este sítio foi apelidado pela NASA de “Cidade Inca”. Um exame mais de perto das imagens aéreas mostra semelhanças com Macchu Picchu no Peru. Quantos arqueólogos profissionais já teriam ouvido sobre o sítio de Morro Solar? Ele fica a 1,5 km de Las Palmas, nos arredores de Lima, e revela hectares de construções científicas e um elaborado sistema hidráulico virtualmente desconhecido pelo mundo científico. Quantos sabem a respeito das vinte e cinco pirâmides de Apurle a noroeste do Peru? Jack West [6], um arqueólogo contemporâneo, divulgou recentemente ilustrações que mostram vestígios de pequenas pirâmides dentro das montanhas peruanas de forma piramidal. Um número cada vez maior de evidências arqueológicas tem demonstrado que aquilo que os geólogos há séculos pensavam ser montanhas na verdade estão se revelando artefatos piramidais de milênios atrás.

Foram identificadas no Quadrângulo Elysium de Marte estruturas piramidais cujas dimensões da base alcançam em média de 3 a 6 km de diâmetro. Os processos geológicos que poderiam provocar essas características não forneceram uma explicação científica satisfatória para algumas das pirâmides. Assim, precisamos ter em mente que o que pode aparentar ser um morro natural visto do céu pode ser um artefato piramidal. Talvez, em vez de nos prepararmos para as atuais sondagens de microinteligência em Marte, devêssemos nos preparar para um exame de perto das estruturas piramidais como modelos para análogos biomagnéticos. As malhas piramidais marcianas e egípcias podem ser modelos que nos preparam para encontrarmos os arquitetos superiores do nosso universo circunvizinho. Talvez a pirâmide seja um artefato do futuro.

[1] Hurtak, J.J. (1976) "The Meaning of the Pyramids on Mars" em Beyond Reality. Março-Abril de 1976.
[2] Hurtak, J.J. (1973) Ilustração e detalhes dos tetraedros publicados pela primeira vez no Livro do Conhecimento: As Chaves de Enoch®, Los Gatos, Academia para Ciência Futura, pp. 35-36.
[3] Dolphin, Lambert. (1974) Conversa particular no Instituto de Pesquisa Stanford, Menlo Park, CA.
[4] Mazursky, Harold. (1976) Conversa particular no USGS Office. Flagstaff, AZ. Mazursky foi considerado uma das principais autoridades sobre Marte e as Missões Viking 1 e 2.
[5] Sagan, Carl. (1973) “Sandstorms and eolian erosion on Mars" no Journal of Geophysical Res. 78. pp. 4155-4162.
[6] West. Jack (1972) Trial of the Stick of Joseph . Sacramento: Rich Publishing House.

Prof Dr. JJ (James) Hurtak é um cientista social, religioso comparativa, estudioso, autor e fundador e presidente da Academia para Ciência Futura. Ele é autor de mais de 15 livros, incluindo comentários sobre antigos textos místicos e gnósticos como a Pistis Sophia. Ex-professor no California State University, Northridge e California State University, Los Angeles, sua formação educacional inclui um Ph.D.da Universidade da Califórnia e um segundo Ph.D. da Universidade de Minnesota. Foi consultor técnico para Sidney Sheldon's best-seller, A Conspiração do Juízo Final (1991). Ele tem falado antes das audiências profissionais em todo o Mundo, falando em África, América do Sul, Europa e no Pacífico. Na capacidade de um consultor científico, ele tem sido destaque em vários filmes documentários, e já apareceu em programas de televisão internacionais.

Dr. Hurtak é mais conhecido por seu livro publicado originalmente em 1973, intitulado O Livro do Conhecimento: As Chaves de Enoch, onde ele afirmava receber conhecimento a partir de uma visita de Enoch, e no qual ele escreveu sobre o relacionamento aparentemente incomuns dos eixos estrela na Grande Pirâmide com o "cinto" de Orion, e onde ele afirma que as pirâmides foram construídas em Marte para inteligências artificiais para coletar informações. Dr. Hurtak ocupa o cargo de Diretor de Pesquisa, Grande Pirâmide de Gizé Research Association. Ele também é co-autor do livro The End of Suffering, o que ele escreveu com o físico e parapsicólogo Russell Targ. Sua carreira acadêmica começou como um orientalista e especialista em culturas antigas como Professor Assistente de Antropologia da California State University, Northridge, e no Estado da Califórnia Los Angeles. Ele passou a ensinar como parte do corpo docente original no California Institute of the Arts na área de Estudos Críticos e Música. Trabalhar com as diferentes culturas étnicas do mundo, ele tomou o seu interesse pela música e as culturas relativamente desconhecido das nações em desenvolvimento para criar e inspirar muitos CDs de música nova e pontuações lírico. Seus escritos, composições, e cantos devocionais influenciou muitos músicos de renome, incluindo Carlos Santana, e ele tem colaborado com Alice Coltrane na música de "Superalma" - usando o aramaico, hebraico e sânscrito expressões sagradas para criar o que é chamado a língua sagrada do ascensão. Suas obras também foram realizadas em 2010 pelo Deutsches Symphonie Orchester Berlin.

James Hurtak é lingüista, cientista social e futurista, e também o criador da Academia para Ciência Futura. Em 1973, quando fundou a Academia, Hurtak desenvolveu um programa de educação em 64 áreas, abordando o conhecimento e pesquisa científica de um ponto de vista espiritual. Essas informações foram publicadas no Livro do Conhecimento: As Chaves de Enoch. Hurtak afirma ter tido uma série de encontros com uma consciência superior, e esse "livro-código" descreve essa experiência e conhecimento. A obra, segundo a Academia, "prepara para uma mudança de paradigma que afetará todos os aspectos das dimensões sociais, psicológicas e espirituais da vida". Segundo Hurtak, haverá um momento quando a consciência da humanidade estará tão expandida que se fundirá à consciência de Deus. "Seremos cidadãos cósmicos", afirma ele. Depois de uma palestra difícil de decifrar, Planeta na Web entrevistou James Hurtak:

Planeta na Web - Você teve um encontro com uma consciência superior?

James Hurtak - No começo dos anos 70, minha esposa e eu tivemos uma série de experiências de consciência que nos fizeram entender que nós, como raça humana, somos apenas uma parte da grande evolução cósmica. Foi um amplo entendimento da importância da expansão da consciência, e de que é possível o contato entre a terceira dimensão e outros níveis da inteligência. O que explico no meu livro, simbolicamente, é uma nova ciência da realidade sublime do contato com outros níveis de inteligência. Eles estão comunicando novas idéias, novas esperanças e novos insights sobre o processo de evolução, e respondendo as três questões básicas: quem somos, porque estamos aqui e para onde estamos indo.

PnW - Qual será o próximo passo na evolução da humanidade?

Hurtak - Trabalhar junto com o meio científico e as religiões para a unidade espiritual. Isso significa a união entre as religiões e os cientistas. É possível, como foi demonstrado na ONU, no World Peace Summit. Líderes religiosos e espirituais se uniram para discutir uma ética global da ciência no planeta, e uma visão básica de futuro para a humanidade. Independente da religião, eles todos concordaram que têm algo em comum: a consciência de que a mente, o corpo e o espírito estão unificados.

PnW - Você acredita que a união da ciência e do espírito é um processo irreversível?
Hurtak - Acho que a expansão da população mundial e a destruição dos recursos naturais forçam as pessoas, até mesmo os céticos, a entenderem que nosso tempo é limitado.

PnW - O que é a Merkabah?

Hurtak - A Merkabah é um termo para diferentes tipos de veículos de luz ou naves espaciais que não são do tipo físico, feitas de metais. A Merkabah é uma ilustração de uma inteligência há milhões de anos no futuro que trabalha com os detalhes das mentes e consciências da civilização humana. É além de extraterrestre. A Merkabah é uma maneira de lembrarmos da nossa origem cósmica, ou seja, de que estamos evoluindo para a pura luz. Enquanto os extraterrestres estão trabalhando com o lado prático da ciência interplanetária, a Merkabah é o veículo ultraterrestre trabalhando com o design cósmico de muitos sistemas evolutivos. Em todos eles, nós descobrimos a plenitude do divino, ou aquilo que cristo ensinou quando disse: "poderes maiores que os meus vocês terão quando forem ao Pai".

PnW - Para acelerar esse processo de expansão da consciência, o que cada pessoa pode fazer?

Hurtak - Descobri que a melhor e mais simples maneira de fazer a expansão da consciência é ensinar os nomes sagrados de Deus, e usar as palavras que Jesus usou quando ele ensinou os discípulos como curar, expulsar demônios, e elevar a consciência para ver no futuro e trabalhar com os dons superiores do amor divino. Estes nomes de Deus nas linguagens bíblicas antigas são ensinados pela Academia para Ciência Futura no Brasil, juntamente com a música, que é bastante profunda. Essa combinação de música e linguagem é acessível a pessoas de todas as origens e níveis sociais. Através da história, temos obtido uma compreensão de que os nomes de Deus são muito importantes, porque são palavras de poder em ação. É a maneira mais prática de nos proteger, educar e comunicar com os nossos parceiros cósmicos. A maestria de alguns dos nomes divinos pode ativar um processo de maturidade da raça humana.

rev UFO - entrevista: médica psiquiatra Wellaide Cecim Carvalho

Entrevista com a médica que tratou de dezenas de vítimas do chupa-chupa na Amazônia. Uma senhora moderna e corajosa, independente e generosa, decidida e destemida. Esses são apenas alguns adjetivos que eu usaria para definir a médica psiquiatra Wellaide Cecim Carvalho, que tive o privilégio de conhecer e o prazer de entrevistar em Belém, em 15 de agosto. Mas talvez a introdução não seja muito apropriada por causa de apenas uma palavra: senhora. Wellaide, apesar de ter um invejável currículo, é uma pessoa de espírito absolutamente jovem. Começou a faculdade de medicina aos 16 anos e a completou aos 21, entre os primeiros colocados.

Teve inúmeras funções em sua vida profissional e foi nada menos do que secretária municipal de Saúde em Belém e subsecretária estadual de Saúde no Pará. Wellaide acumula ainda muitos outros títulos e hoje trabalha simultaneamente em diversas instituições médicas da capital paraense e noutras cidades. Vive num ritmo frenético – tem cinco telefones celulares – e reserva pouquíssimo tempo para si e para o lazer. Ainda assim, não descuida de suas funções familiares, nem de sua paixão, automóveis velozes.

“Meu sonho de adolescente era ser engenheira mecânica”, disse ao desembarcar de um veículo japonês conversível e possante, na porta do hotel em que nos encontramos. No meio de tanta correria, ela achou tempo – logo ao chegar de seu trabalho de fim semana em Paragominas (mais de 300 km de Belém) – para conceder uma longa entrevista à equipe do canal The History Channel, dos Estados Unidos. E na mesma noite, atendeu a este editor por outras cinco horas, descrevendo detalhadamente suas fantásticas experiências na Ilha de Colares, quando lá serviu ao sair da faculdade de medicina, como médica-chefe da Unidade Sanitária da localidade.

Experiências extraordinárias

Era seu primeiro emprego e a doutora Wellaide encontrou pela frente um cenário indescritível, jamais imaginado por ela ou mesmo por muitos outros profissionais de maior idade. Ao desembarcar na ilha, os fenômenos que ficaram conhecidos como chupa-chupa passaram a acontecer – e não pararam mais. Ela atendeu a nada menos do que 80 vítimas dos ataques, vivia num pavor cada dia maior de ser também atacada e acabou, felizmente sem violência, tendo várias experiências pessoais e muito próximas com os agressores.

Sua entrevista, concedida pela primeira vez à uma publicação ufológica, é um novo marco da Ufologia Brasileira, comparável à concedida em 1997 pelo coronel Uyrangê Hollanda, e mostrará duas coisas. Primeiro, a gravidade dos fatos que ocorreram no Pará, que o Governo luta até hoje para esconder. E segundo, a imensa generosidade de uma médica recém formada em ajudar a população a suportar seu sofrimento. Vamos a entrevista

UFO — Como até hoje a Ilha de Colares é uma localidade muito pequena, gostaria de saber como era naquela época?

Wellaide — A ilha toda tinha aproximadamente 6 mil habitantes e na sede do município existiam 2 mil pessoas [Há números controversos sobre a quantidade de habitantes de Colares na época, chegando a 12 mil pessoas. Não há dados oficiais do Governo do Pará quanto a isso, em 1977]. Só que da beirada da ilha até a Vila de Colares, no lado oposto, havia uma estrada muito precária de chão batido. E já que meu fusca verde não conseguiu atravessar o rio, tivemos que pegar um ônibus lá, quando fui apresentada ao prefeito na época, Alfredo Ribeiro Bastos. Ele me levou para conhecer a unidade sanitária, que era um estabelecimento bem básico. Em sua composição técnica tinha uma enfermeira de nível superior, uma odontóloga e 12 técnicos em enfermagem. Eu estava acumulando as funções de médica e diretora da instituição. A vila era muito pequena e tinha luz elétrica proveniente de óleo diesel, que era mantida apenas das 18h00 às 21h00. A partir desse horário, tínhamos que andar com lamparina, vela ou lampião.

UFO — Deveria ser um desafio para você. Quais eram os casos que você via com mais freqüência no posto de saúde?

Wellaide — Geralmente, eram acidentes com arraias, muito comuns na ilha. Por esse motivo, me tornei especialista nesses animais e seus ataques. As praias em torno de Colares são infestadas por esses bichos, causando muitos ferimentos às pessoas. Atendi gente que tinha sido atingida até 80 vezes por eles.

UFO — E casos de observação e ataques por supostos seres extraterrestres, você atendeu a muitas vítimas? Como foi seu primeiro caso?

Wellaide — Aconteceu no segundo semestre de 1977, no mês de julho. A primeira vítima foi uma moça jovem que vivia na zona rural. Ela foi levada à Unidade Sanitária de Colares extremamente apática e com uma grande fraqueza muscular. Não conseguia falar ou ouvir qualquer coisa, além de não ter reflexo algum. Chegou carregada ao hospital e pensei que tivesse sido acometida por alguma doença, como malária ou hepatite. Perguntei a seus familiares o que havia acontecido e se ela tinha alguma enfermidade pregressa grave, e me falaram que não. Disseram que ela fora atacada por uma “luz” quando estava deitada na rede na varanda de sua casa. Que luz poderia ser aquela, me perguntei.

UFO — Qual foi sua opinião sobre esses fatos, naquela época, e como você lidou com sua conclusão de que não poderiam ser alucinações?

Wellaide — Na verdade, eu não tinha uma opinião concreta sobre os casos, mas pensava que poderiam ser algum tipo de alucinação visual combinada com autoflagelação. Realmente, não sabia o que eram os ataques e tinha muitas dúvidas. Demorei bastante para perceber que não poderiam ser delírios, até por causa do meu ceticismo e eu ser uma médica recém formada. Se isso acontecesse agora, jamais teria demorado tanto tempo para compreender os fatos e não perderia a oportunidade de colher dados importantes, que hoje enriqueceriam muito a pesquisa dos ufólogos. Minha imaturidade e, talvez, falta de humildade profissional, por ser nova na profissão, atrapalharam muita coisa.

Investigação extraterrestre na Amazônia "O livro"


Em seu notável livro Vampiros Extraterrestres na Amazônia, Daniel Rebisso Giese descreve o seguinte: “Na época (julho/77), circularam estranhos boatos de que o município de Bequinhão, baixada maranhense, tinham sido encontrados mortos alguns lavradores. Essas mortes estariam associadas a presença de três homens de aparência estrangeira que, na maior parte do dia, passavam confinados em um hotel da cidade. Quase todos os dias saíam num veiculo de marca desconhecida para suas atividades, “sigilosas’...Boatos semelhantes circularam na região de Parnarama (MA) E próximo a Sobral (CE). Conforme o relato do pesquisador Reginaldo Athayde, junto aos corpos foram encontrados “dólares” curiosamente perfurados. Entre as varias ilhas do litoral maranhense, a ilha dos Caranguejos se destaca por suas tradicionais lendas e fantásticas narrativas. Quando em 1977 o jornalista Álvaro Martins, por intermédio do jornal “O Liberal”, tentou visitar a ilha para fazer a cobertura dos estranhos incidentes que por lá andavam ocorrendo, foi desaconselhado e, na véspera de seu embarque, recebeu ordem do cancelamento; A Base Aérea da FAB de São Luis não desejava presença de repórteres na área. O diário “O Liberal”, Jornal da Amazônia’ de Belém do Pará de 10.07.1977, estampou na manchete: Luz Misteriosa Apavora Viseu” . Tomo a liberdade de fazer o seguinte resumo: em pequenas localidades á cidade de Viseu(PARÁ), seus moradores vivem apreensivos e apavorados, porque tem medo de uma lanterna com luz forte que voa pelo céu e vem sugar o sangue da gente até deixar morto. Comenta o Jornal: ninguém saber explicar, desmentir ou confiar no relato... Em meio a este mistério de “disco voador” e “lanterna com luz forte” há sempre a citação de uma suíça ou americana loura que vive numa ilha, cujo nome é desconhecido. Todavia quando tal mulher vem a cidade, ninguém sabe informar de que modo ou por quais meios ela chega. Ela sempre adquire “duzentos quilos de peixe” por isso todos os moradores de Bragança se perguntam: Pra que a estrangeira quer tanto peixe, se vive sozinha?... Quem sabe ela esteja alimentando os que movem estas coisas voadoras! Diziam outros. A respeito ainda da mesma história, o ufólogo Daniel Rebisso Giese acrescenta muito oportunamente: “Posteriormente, agentes do Serviço de Inteligência da Aeronáutica e da Marinha estiveram na região investigando o caso da loura estrangeira. A principio nasceu a suspeita que ela estivesse envolvida espionagem ou em contrabando de armas. As investigações não elucidaram o mistério. Na solitária cabana onde morava – agora totalmente abandonada – encontraram um pequeno envelope aéreo(proveniente da França) endereçado a Elizabeth. Para muitos esta tal de Elizabeth mantinha contato com os seres das naves alienígenas, pois assim como ela surgira, desapareceu misteriosamente junto com os aparelhos(ou tonéis, camburões, cilindros voadores, lanternas etc.)”

A ufóloga e estudiosa Solange Vieira, em sua monografia Bases Extraterrestres, num tópico chamado “Bases de óvnis no Pará”, entre muitas coisas interessantes declara.
A Força Aérea Brasileira, sediada em Belém, embora envolvida em pesquisa sigilosa em torno do assunto, não se prontificou a dar qualquer versão oficial sobre os fatos acontecidos... A intensa concentração de óvnis ao longo da costa do Maranhão e do Pará leva-nos a suspeitar que possam existir bases submarinas de óvnis. Queremos crer que estas bases seriam temporárias e teriam estabelecido por lá um curto prazo, para atividades insuspeitas e aparentemente prejudiciais ao homem...” Dizemos nós: norte e nordeste andaram sucedendo tremores ou terremotos de pequena intensidade, alias muito estranhos e quase impossíveis de acontecer. O governo brasileiro da época (1977) e a própria FAB devem ter-se assustado e preocupado bastante com o que acontecia. Aparentemente só não tinham explicações para, daí a tentativa de silenciar que prevaleceu na ocasião. No Correio do Povo, de Porto Alegre, de 12.07.1977, foi publicado o seguinte resumo: ”Belém do Pará – A história fantástica de um objeto voador que emite uma luz forte e suga o sangue das pessoas circula de boca em boca entre a população dos municípios de Bragança, Viseu e Augusto Corrêa, no estado do Pará, onde muita gente teme em sair de suas casas durante a noite para não ser apanhada pela vanpiresca luz de um estranho objeto que, segundo as informações, já teria provocado mortes. O jornal Folha da Manhã de 21.10.1977, também publicou resumidamente o seguinte: “Um estranho objeto voador, que se locomove em grande velocidade e projeta uma luz forte luz vermelha, esta provocando pânico nos moradores dos municípios de Vigia e Santo Antonio de Tauá. Os jornais de Belém que deram grande destaque ao assunto, foram aconselhados pela Policia Federal (época de exceção ou ditadura) a não publicarem mais nada, a fim de evitar transtornos maiores. Em setembro/86, repetiríamos as mesmas pesquisas, mas desta feita em companhia do jornalista escritor Bob Pratt, em viagem ao Brasil. (Em Belém do Pará e Norte do Brasil), o grande pesquisador Daniel Rebisso, em companhia do renomado ufólogo Jaques Valée. O atualmente extinto Centro de Estudos Fenômenos Aeroespaciais (CEFA), baseando-se em informações publicadas pelo Diário de São Paulo de 20/11/1977, naquela época liberou um boletim como titulo “Luz Misteriosa Ataca a População de Belém”

“Aumenta a cada dia o clima de intranqüilidade entre os habitantes de diversos bairros de Belém, em decorrência da parição de uma luz misteriosa. Avoluma-se a cada 24 horas o numero de vítimas dessa luz, que deixa marcas arroxeadas no corpo, pequenas queimaduras, além de um estado físico combalido,ataques, desmaios, dor de cabeça, que chegam a provocar quase loucura. Um detalhe que intriga a quantos terem sido atacados pela luz, em sua maior parte mulheres, são pequenas marca, como se fossem picos de injeções provocadas pelo estranho fenômeno, no seio direito das vítimas por onde grande quantidade de sangue é sugado. [os poucos homens atacados, seriam picados no pescoço, na jugular] A Força Aérea Brasileira(FAB), “que não acreditava em bruxas(óvnis), mas que acha existirem”, porque as viu em seus radares e as fotografou numa operação chamada Operação Prato, andou fazendo investigações e um levantamento a respeito da invasão dos espaço aéreo e territorial. Pesquisou principalmente os freqüentes casos de pessoas atacadas que no fim de 1977 e 1978 afetaram o Norte e Nordeste do Brasil. Centenas de pessoas contactadas e até mesmo prejudicadas foram investigadas pelos criteriosos pesquisadores oficiais.

A Dra Wellaide Cecin Carvalho, de 24 anos, médica de clinica geral de Colares - PA, afirmou tambem ter visto e observado nos dias 16 e 22.10.77 objetos luminosos fazendo evoluções sobre a parte frontal da cidade(praia do Cajueiro), a baixa altura (100m) á distancia estimada de 1.500 m sem produzir o mínimo ruído. Não pareciam aviões como era natural, viu-se na contingência de prestar atendimento a diversas pessoas atingidas por estranhas luzes. Os pacientes atendidos referiam cefaléia, astenia, tonturas e tremores generalizados. O que a doutora reputava mais importante eram as queimaduras, bem como marcas de micro-perfurações na pele. De acordo com o sexo, os homens sobre o pescoço, jugular, e as mulheres no seio.”

Depoimento de militar reacende polêmica sobre Operação Prato (parte 3)
Enviada por: Redação Vigília redacao@vigilia.com.br
Data: 10/02/1998 - Horário: 12h58min
Reprodução 1
Experiência inesquecível junto a agentes do SNI
Iniciada a investigação, dezenas de rolos de negativos e pelo menos quatro filmagens de UFOs foram produzidas para Operação Prato. Entre as muitas experiências que o coronel Uyrangê Holanda relatou nas poucas entrevistas que concedeu e nas palestras que proferiu antes de cometer suicídio, uma delas deu-se na presença de agentes do extinto Serviço Nacional de Informação (SNI), a agência de inteligência brasileira durante o período de regime militar (hoje substituída pela ABIN – Agência Brasileira de Inteligência: http://www.abin.gov.br).
No dia 28nov77, um grupo de agentes do SNI pediu para acompanhar uma vigília da equipe da Aeronáutica, apenas para matar a curiosidade. Ainda assim tiveram que solicitar autorização para o chefe do SNI em Belém, o coronel Filemon. Uma vez autorizados, eles havia marcado o encontro na Baia do Sol, em Belém, às 18 horas. No entanto, os agentes só chegaram às após as 19h30, quando a equipe da FAB já estava se retirando, com todo o equipamento recolhido.
"Quando chegou a viatura com os colegas do SNI, eu cheguei brincando e falei que o horário deles era meio britânico", lembrou o coronel Hollanda, em tom de brincadeira, numa palestra no Rio. E continuou: "Enquanto continuávamos conversando e eu dando uma gozada neles, um deles apontou para cima e disse olhe aqui em cima. EU NUNCA TINHA VISTO NADA PARECIDO. Eu tinha estado durante dois meses, durante todas as noites, fazendo aquela investigação. Estávamos com equipe e equipamento, com a responsabilidade de apurar todos os fatos. Eu nunca tinha visto nada tão assustador, tão claro, tão definitivo como estava vendo naquele momento. Em cima de nós, a cerca de 200 m de altura, tinha um objeto parado exatamente onde nós estávamos. O objeto tinha uns 30 m de diâmetro, negro, escuro e com uma luz fraca no meio, uma luz amarelo para âmbar, mas estava exatamente onde estávamos".

Segundo o coronel Hollanda, o objeto "passou a emitir uma luz amarela muito forte, dava até para você catar uma agulha no chão, ficou claro como o dia e aumentou e diminuiu aquela luz por cinco vezes. Não era uma luz rápida, uma luz violenta como a luz do flash de uma máquina fotográfica. Não era nada disso; era progressiva, como se você tivesse um regulador e você fosse aumentando e diminuindo progressivamente aquela luz. Ele fez isso cinco vezes. Aumentava e diminuía, nós não tivemos a vontade, a noção de tirar o equipamento que estava dentro do carro para fotografar ou filmar aquele objeto. Primeiro, eu acho que não daria tempo, tinha que montar as máquinas que eram profissionais. Nós ficamos com os olhos grudados naquilo. Ele sinalizou 5 vezes e depois a luz do centro que era amarela ficou azul, um azul muito bonito, e ele disparou no sentido leste, disparou do zero ao infinito rapidíssimo, impossível de uma aeronave terrestre fazer isto", concluiu.
Relatório e conclusões preliminares

Reprodução 2
Todas as informações e depoimentos colhidos, fotografias e filmagens (que em alguns momentos, contaram com apoio de um civil, o cinegrafista Milton Mendonça, da TV Liberal) obtidos pelos agentes da Operação Prato eram registrados em relatórios e seguiam para o 1º COMAR, onde, segundo declarou o coronel Hollanda à Revista UFO, ficavam guardados numa sala reservada. Parte seguia para Brasília, mas o militar não soube dizer quem se encarregava dos dados a partir daí (Ver reprodução 1). Apesar dos registros e relatórios terem ficado sob a guarda da FAB, o coronel Hollanda trouxe a público uma cópia do relatório final da Operação Prato, ao qual Vigília teve acesso. Em sua maior parte, o documento, de mais de 200 páginas limita-se a descrever os relatos dos moradores e as observações dos próprios oficiais da Força Aérea. Neste aspecto, constam mapas da região, desenhos dos objetos avistados, nomes de testemunhas bem como a indicação cronológica das ocorrências verificadas nas vigílias. Chamam a atenção, no entanto, alguns detalhes que descrevem a preparação das operações, como os meios utilizados em cada missão, tais como viaturas "descaracterizadas", equipamentos fotográficos e de rádio.
Um dos itens mais curiosos do documento é um relatório preliminar, assinado pelo então sargento João Flávio de Freitas Costa, datado de novembro de 1977. No texto, onde ele relata missão de apuração dos fatos nos municípios de Vigia, Colares e Santo Antônio de Tauá, o sargento comenta: "sentimos não ter chegado a uma conclusão plenamente satisfatória; sobraram dúvida e carência de explicação para alguns pormenores nas ocorrências (entre tantas)", e segue com uma série de casos de Ovnis. Mais adiante ele insiste que os casos "deixara-nos dúvidas e falta de explicação, baseadas nos nossos padrões de conhecimento", destacando a sensação de "histeria coletiva" que era então vivenciada pela população de Colares, "atacada" por objetos que deixavam sintomas comuns a todos os casos: "imobilização total ou parcial, perda de voz, calafrios, tonturas, calor intenso, rouquidão, taquicardias, tremores, cefaléia e amortecimento progressivo das partes atingidas (grande maioria)".

No relatório, o sargento analisou à época que "em se pensar que perdure a atual situação ou seu agravamento, prevemos problemas de várias ordens, inclusive com possibilidade de auto-eliminação por parte dos mais fracos de espírito em conseqüência do pavor do desconhecido". O militar sugeriu ainda algumas medidas, como a proibição da venda de bebidas alcoólicas e de fogos de artifício, e instrução da população a dividir e distribuir as tarefas diárias a grupos de moradores que se revezariam nas suas atividades. Na conclusão do texto (Ver reprodução 2), após afirmar que "a presença na região de Objetos Voadores (luzes) Não Identificados é patente", o militar diz que "vimos sim corpos luminosos movimentando-se em altitudes e direções variadas, efetuando manobras complexas, indicando que, estes corpos e luzes, são INTELIGENTEMENTE DIRIGIDOS (grifo do autor)".
Enviada por: Redação Vigília redacao@vigilia.com.br
Data: 10/02/1998 - Horário: 13h07min

Ex-Ministro Octávio Moreira Lima
Até hoje, silêncio oficial. Desde que os depoimentos do Coronel Hollanda vieram a público, a Revista Vigília tem insistido junto ao Cecomsaer – Centro de Comunicação Social do Ministério da Aeronáutica (e-mail: imprensa@fab.mil.br) na expectativa de um pronunciamento oficial do Ministério em relação ao tema "Operação Prato". Muitos foram os e-mails e telefonemas ao órgão neste período. O Ministério, (http://www.fab.mil.br) no entanto, preferiu manter o silêncio que vigora há mais de 20 anos, alimentando a especulação e a crença cada vez mais forte no meio Ufológico de que as autoridades sabem mais do que dizem.

Numa oportunidade, após o envio pela Internet de transcrição de uma palestra do coronel Uyrangê Hollanda e fac-símile do relatório do sargento João Flávio, o oficial do Cecomsaer que atendeu nosso telefonema revelou que o órgão não tem autorização para se pronunciar a respeito de Ovnis. Qualquer pronunciamento deveria ser feito ou autorizado diretamente pelo Ministro da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Lélio Viana Lôbo. No dia 6jan1998, Vigília enviou novo e-mail aos cuidados do Cecomsaer, desta vez para encaminhamento ao Ministro. Porém, não houve resposta.

A atitude não foi surpresa. Um dos únicos –e o último– momentos em que se criou a expectativa de transparência e abertura do assunto Ovni na Força Aérea Brasileira aconteceu em 1986, quando era Ministro o Brigadeiro Octávio Moreira Lima. Em maio daquele ano, caças da FAB foram acionados para checar o aparecimento de mais de 20 pontos (ecos) nos radares do CINDACTA (Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo), entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Na época, os pilotos dos caças foram autorizados a conceder entrevista à imprensa, o que foi feito também pelo então Ministro, num fenômeno que até hoje permanece sem explicação.

A reportagem de Vigília conseguiu falar com o ex-ministro Octávio Moreira Lima, atualmente diretor do INCAER – Instituto Histórico e Cultural da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. Ao telefone, o Ministro não quis comentar as declarações de Hollanda, afirmando ter tomado conhecimento da história "muito por alto, mas não desci a detalhes, de maneira que não posso externar uma opinião, que seria assim fora de propósito", disse. O brigadeiro negou que houvesse, em sua gestão, qualquer determinação especial quanto ao tratamento que seria dado ao tema. Logo após o episódio de 1986, a FAB anunciou que revelaria um dossiê sobre Ovnis, o que acabou não acontecendo. O ex-ministro explicou: "esse dossiê seria uma explicação para a ocorrência [nota: de 1986]", mas como não houve uma conclusão, "ficou muito difícil para nós darmos um relatório dizendo que não tinha acontecido nada. Simplesmente não houve uma explicação". Apesar de negar que os pilotos dos caças da FAB tivessem feito contato visual com os objetos detectados pelo radar, o ex- ministro não negou o contato visual do então presidente da Embraer, coronel Ozires Silva, quando, no mesmo momento, preparava-se para pousar seu avião em São José dos Campos (a 100 km da Capital, São Paulo). O coronel observou no horizonte três pontos de luz nas colorações verde, vermelha e branca.

Perguntado sobre seus conhecimentos a respeito da Operação Prato, o ex-ministro disse não se recordar de ter lidado oficialmente com o assunto. "Sinceramente, eu ouvi falar, li qualquer coisa na imprensa, mas não me detive em detalhes", e concluiu, voltando às declarações do coronel Hollanda: "ficou a opinião de uma pessoa que merece credibilidade, agora, naturalmente, nós não podemos confirmar nem desmentir coisa nenhuma, você entendeu?".

Suicídio por razões pessoais
O Coronel Uyrangê Hollanda não chegou a ver a repercussão de suas declarações à Revista UFO e à grande imprensa. No dia 2out1997, cometera suicídio em seu apartamento, na cidade de Cabo Frio. O caso foi registrado na delegacia de São Pedro da Aldeia, vizinha a Cabo Frio. O laudo do Instituto Médico Legal confirmou a morte por asfixia, devido ao enforcamento.
A despeito dos boatos que circularam na Internet colocando em dúvida o suicídio do coronel, A. J. Gevaerd (editor da Revista UFO, de quem o militar havia se tornado amigo) tratou de esclarecer, através de e-mail à lista Terráqueos: "Posso garantir: ninguém o 'suicidou' por falar demais. Ele fez isso por razões próprias". Gevaerd, nas várias horas em que esteve com o coronel, ouviu diversas confidências do militar, uma delas uma tentativa anterior de suicídio, quando o coronel havia se jogado do quarto andar de um edifício". Vigília procurou contato com a família do coronel. Morando ainda em Belém, no Pará, Uyracê Hollanda, um dos nove irmãos de Uyrangê, foi contatado ao telefone mas não quis comentar o que ocorreu. Disse apenas estar muito chocado com a notícia.

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