Orion, Oríon, Órion ou Orionte, o caçador Órion, é uma constelação do equador celeste. As estrelas que compõem esta constelação podem ter como elemento do seu nome o genitivo "Orionis".
Órion é uma constelação reconhecida em todo o mundo, por incluir estrelas brilhantes e visíveis de ambos os hemisférios.
A constelação tem a forma de um trapézio formado por quatro estrelas: Betelgeuse (Alpha Orionis) de magnitude aparente 0,50, Rigel (Beta Orionis) de magnitude aparente 0,12,Bellatrix (Gamma Orionis) de magnitude aparente 1,64 e Saiph (Kappa Orionis) de magnitude aparente 2.06.
É uma constelação fácil de ser enxergada pois, dentre as estrelas que a compõem, destaca-se a presença de três, Mintaka (Delta Orionis) de magnitude aparente 2,23, Alnilam (Epsilon Orionis) de magnitude aparente 1,70 e Alnitak (Zeta Orionis) de magnitude aparente 2,03, popularmente conhecidas como "As Três Marias", que formam o cinturão de Órion e estão localizadas no centro da constelação. Nesta constelação também encontra-se uma das raras nebulosas que podem ser vistas a olho nu, a Nebulosa de Órion que é uma região de intensa formação de estrelas.
As constelações vizinhas são Gemini (Gêmeos), Taurus (Touro), Eridanus, Lepus (Lebre) e Monoceros (Unicórnio). Órion ou Orionte, na mitologia grega, foi um gigante caçador, um dos melhores a serviço de Ártemis. Ele foi colocado por Zeus entre as estrelas na forma da constelação de Órion. Quando Pleione estava atravessando a Beócia com suas filhas com Atlas, as Plêiades, Órion tentou atacá-la. Pleione escapou, mas Órion a procurou por sete anos, sem encontrá-la; Zeus, então apontou um caminho nas estrelas para elas, o que passou a ser chamado por alguns astrônomos da cauda do Touro. Assim, até hoje Órion parece estar seguindo as Plêiades conforme elas se movem para o oeste.
Órion era filho de Poseidon, o Deus dos mares, com uma mortal, sendo assim tinha grandes habilidades para a caça e um vasto conhecimento, porém não era considerado um Deus. Após ser morto foi colocado como constelação no céu, a conhecida constelação de Orion que fica perto da constelação do seu amigo Sirius conhecida como a estrela Sirius. Diz a lenda que Órion era um gigante caçador, amado por Artemis, com quem quase se casou. O irmão de Artemis, Apolo, por sua vez, se aborrecia com tal aproximação entre os dois, chegando a censurar diversas vezes sem nunca obter resultado. Certo dia Apolo teve a oportunidade de se ver livre de seus aborrecimentos, percebendo que Órion vadeava pelo mar apenas com a cabeça fora d’água desafiou sua irmã, outra exímia caçadora, a acertar o alvo que distante se movia. Impecável em sua pontaria ela atingiu em cheio seu amado, que fugia de um escorpião que Apolo havia enviado para matá-lo. O corpo, já moribundo, de Órion foi conduzido à praia pelas ondas do mar. Percebendo o engano que havia cometido, Artemis, em meio às lágrimas, pediu para Zeus colocar Órion e o escorpião entre as estrelas: o gigante trajado com um cinto, uma pele de leão, armado de uma espada e de sua clava, acompanhado por Sírius, seu cão, fugindo de seu inimigo escorpião.(Sírius ou Sírio é a estrela mais brilhante do céu e encontra-se na constelação Cão Maior, perto da constelação de Órion ou Orionte).
Outra versão é a de que Órion tentou violentar a deusa Ártemis. A fim de castigá-lo, Ártemis mandou um escorpião gigantesco morder-lhe o calcanhar, matando-o. Pelo serviço prestado à deusa, o escorpião foi transformado em constelação, simbolizando a raiva de Artemis por ter sido ameaçada de estupro ou, segundo algumas versões, por ter tido sua oferta afetiva e sexual rejeitada.
PORTA DA CASA DE DEUS significa BETELGEUSE
CONSTELAÇÃO DE ÓRION! A NOVA JERUSALÉM por Vera Helena Tanze - vhct@uol.com.br
A constelação de Órion sempre atraiu a atenção dos adventistas devido a declaração de Ellen White, escrita há mais de cem anos: "A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visão a cerca do abalo das potestades do céu. (...) Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A santa cidade descerá por aquele espaço aberto" (Vida e Ensinos, p. 110; Primeiros Escritos, p. 41).
Na década de 1950, quase vinte anos antes da ida do homem à Lua, o professor Julio Minham, membro da Associação Brasileira de Astronomia, escreveu um livro chamado Maravilhas da Ciência que foi publicado pela Associação Brasileira de Astronomia. Nele, à página 281, Minham constata:
"Uma escritora americana, Ellen G. White, que nada sabia de astronomia e que provavelmente nunca ouvira falar da Nebulosa de Órion, em um de seus livros traduzido para o português com o título de Vida e Ensinos, depois de comentar essa luminosidade escreveu histerismo ou inspiração. Para ser histerismo, parece científica demais a afirmação de que toda uma cidade, a Nova Jerusalém, tenha livre passagem pelo túnel de Órion. A escritora não sabia do túnel, nem que ele é tão largo a ponto de comportar noventa sistemas solares. Terá sido revelado a essa escritora uma verdade que os astrônomos não puderam descobrir?"
Cientistas registram gigantesca nuvem de gás em estrela de Órion Além das "Três-Marias", Órion também abriga Betelgeuse, uma supergigante vermelha além de ser uma das mais brilhantes do céu noturno, é também uma das maiores estrelas conhecidas, superando em mil vezes o tamanho do nosso Sol. Seu brilho é tão intenso que seriam necessários mais de 100 mil sóis para igualar sua luminosidade. Nesta semana, cientistas europeus ligados à Organização Astronômica Europeia para o Hemisfério Sul, ESO, revelaram mais uma faceta dessa supergigante e descobriram que a perda constante de massa estelar criou uma gigantesca pluma de gás do tamanho do Sistema Solar.
A descoberta da trilha de gás foi feita através do instrumento NACO de ótica adaptiva, que combinado a outras técnicas instrumentais permitiu aos cientistas obterem a mais nítida imagem de Betelgeuse até hoje feita. A nitidez atinge o limite teórico para um telescópio de 8 metros de diâmetro que é de 37 miliarcossegundos, equivalente a enxergar uma bola de tênis a 400 quilômetros de distância. Além disso também descobriram uma gigantesca bolha que parece flutuar sobre a superfície da estrela. No periodo de julho/agosto a constelação nasce aproximadamente às 3h30 da madrugada e fica visível até os primeiros raios de Sol. Durante os meses de fevereiro e março, Órion pode ser vista no céu durante quase toda a noite a partir das 19 horas.
As observações, feitas com o telescópio VLT nos andes chilenos, revelaram que o gás da atmosfera de Betelgeuse se move vigorosamente para cima e para baixo e que abolha formada é tão grandes quanto a estrela. As primeiras observações indicam que a ejeção da gigantesca pluma é consequência direta desses movimentos em larga escala.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
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