Existem três etapas evolutivas da nossa vida; A primeira etapa é a de viver naturalmente a vida material (identificados com a realidade dos níveis mais densos da consciência). Os níveis materiais estão atualmente caóticos e se a pessoa está vivendo ainda esta etapa de identificação com os níveis densos, se sente atirado de um lado para outro por estas forças do caos. Nem todos estão completamente libertos desta etapa porque, se estamos encarnados, temos ainda um percurso a fazer aqui. Mas se já tivermos entrado nas outras etapas evolutivas ou se as estivermos vivendo concomitantemente, esta etapa inicial do percurso na matéria torna-se bastante equilibrada e suportável, mesmo com o caos generalizado neste campo.
A segunda etapa é a da luta - Enquanto o ser está percorrendo a matéria densa e não se ocupando de uma vida mais sutil e mais avançada, ele está num esforço contínuo, mas não exatamente numa luta. A luta começa quando ele se destaca da consciência da massa humana, emerge deste percurso na matéria densa e começa a procurar soluções mais sutis para ele.
Surge uma série de conflitos que antes ele não conhecia, porque estava completamente no mar de forças naturais.
A terceira etapa é aquela em que assumimos conscientemente nossa evolução
Chamamos a ela etapa de desenvolvimento do ser. Sentimos necessidade de outra forma de evoluir e decidimos por esta forma mais sutil. Enquanto o ser está nas duas etapas anteriores, de total identificação com os planos materiais ou de luta para se elevar deste nível, a vida é caracterizada por certos movimentos e tensões.
Mas o desenvolvimento do ser, sua evolução dentro de certas leis só tem início quando ele assume esta tarefa conscientemente, mesmo ainda tendo alguma identificação com a matéria e alguma luta para saltar acima disto. Aqui começa o processo de liberação monádica. Este atributo de “descobrir a libertação no cumprimento obediente de cada etapa” começa a ter um significado mais amplo, se já estamos vivenciando esta terceira etapa da vida. Na vida do ser encarnado, começam a aparecer sinais desta liberação monádica que ocorre em níveis superiores. A mônada começa a se liberar dos laços da matéria e não sentir mais atração pela experiência na matéria, voltando-se para uma vida imaterial. A consciência do ser aqui vai se sentindo gradualmente mais liberta, independentemente do que se passa na vida aqui. Qualquer situação aqui serve, porque nada do que está aqui nos liberta. Alguém, por exemplo, na cela de uma prisão, pode se sentir mais livre do que uma pessoa solta pelas ruas. A mônada liberta pode começar a contatar civilizações intraterrenas ou civilizações suprafísicas. Deixa de tomar corpos físicos aqui e começa a atuar nestas civilizações mais evoluídas. Ela se destaca desses relacionamentos diretos com as leis materiais, de todos os vínculos de criou com a matéria deste o princípio de suas encarnações, e passa a fazer parte de uma Consciência Maior – a Consciência das Raças (ou Consciência Manu).
Muda completamente a qualidade da encarnação da mônada, se isto tiver que ocorrer. Se ela encarna, quando já está dentro da Consciência Manu, não o faz para fazer experiências aqui, mas para colaborar na formação de uma nova raça. Esta Consciência Manu, que cria as novas raças, trabalha atraindo e recolhendo aquelas mônadas que estejam prontas para esta liberação.
O livro “Mirna Jad” faz exatamente o percurso de uma mônada que começa a se liberar. Se estivermos neste caminho, conseguimos ler o livro corretamente, de forma que ele nos toque. E a civilização de Mirna Jad - que não é física, mas sim intraterrena e suprafísica - trabalham conosco não no sentido de organizar e manter a nossa estada na Terra; só começamos a amar esse trabalho quando estamos no processo de liberação monádica. Se começamos a nos sentir prisioneiros e com necessidade de realizar mudanças, nada há para ser mudado; temos que viver essa transição, esse movimento da mônada, até que comece a surgir no ser à consciência de estar realmente colaborando com a formação e com o desenvolvimento da raça humana. Mirna Jad nos trabalha no plano monádico para reconheçamos esse movimento. Por isso Figueira, que é um prolongamento de Mirna Jad, não estimula ninguém a se confirmar na vida material, mas ajuda os seres a considerar a vida material como um campo de serviço onde está em desenvolvimento uma determinada raça e não eles como seres individualizados. Não estamos mais aqui para o nosso desenvolvimento individual; a pergunta que deveríamos estar fazendo aqui é sempre se aquilo é bom para raça humana, e não se é bom para mim. Todas as mônadas precisam colaborar com a evolução da raça humana, aqui na matéria, conscientemente, para terem as portas abertas para a vida intraterrena e extraterrestre. Nesta época, muitas mônadas estão vivendo este processo.
Somos ajudados pelas Hierarquias e pelas forças de Mirna Jad para rompermos com esses grilhões individuais. Passar de uma semente, um indivíduo, para ser o colaborador da formação de uma raça.
Marcio Spinelli
O que significa estar em Mirna Jad?
No livro “Mirna Jad, Santuário Interior”, Trigueirinho transcreve esta mensagem:
“A verdade não pode exprimir-se em meias medidas. Haveis de estar totalmente dispostos à transformação, pois de outra maneira não é possível que as diversas dimensões se interpenetrem”.
O que significa estar em Mirna Jad? - Trigueirinho responde:
Estar em Mirna Jad pode não significar encontrar-se lá consciente ou fisicamente. Para nós, pode representar o portal para a existência supra-humana, e estarmos passando pelas primeiras experiências na vibração da vida em nível divino. Nesse caso, nós, como consciências monâdicas, estaremos vivendo em Mirna Jad. Essa experiência de estar em Mirna Jad é para os que já se acercam da consciência da mônada e que, portanto, não oferecem resistência para transcenderem o grau evolutivo que já alcançaram. É para os que não temem ir além da consciência comum da humanidade. Estar em Mirna Jad significa ter passado por uma profunda cura interior, ter os próprios corpos sutis já harmonizados e preparados para traslados a outras dimensões, mais sutis que esta terceira na qual vivem os homens da superfície. Como civilização intraterrena, Mirna Jad está sob vibrações solares e cósmicas, que a vida de superfície não poderia suportar.
Mirna Jad, ao trazer equilíbrio a indivíduos e grupos, leva-os a experienciarem Amor de uma qualidade desconhecida para a humanidade em geral. Para estar em Mirna Jad é preciso ter renunciado às expectativas e às tendências humanas e dispor-se a viver também em corpo de luz, o veículo que pode estar ativo em nosso nível espiritual – quando esse nível já se tornou campo de serviço para o trabalho da mônada. Estar em Mirna Jad significa estar vivendo uma linha superior de evolução, portanto, estar em contato com outros Centros Planetários cujas energias Mirna Jad sintetiza. Os seres humanos que já exprimem padrões de conduta elevados irão naturalmente participando dessas experiências, até que possam se sentir estáveis nessa civilização suprafísica que faz a ponte entre o planeta Terra e a consciência universal.
Trigueirinho é filósofo espiritualista, autor de 77 livros e de mais de 1.600 palestras gravadas ao vivo. É coordenador do Conselho de Figueira e membro do Conselho de Guiança Permanente da Ordem Graça Misericórdia.
Centros Intraterrenos captadores, transformadores e irradiadores da energia cósmica em âmbito planetário. Têm elevado grau de desenvolvimento e tarefas específicas na consecução do propósito evolutivo, da Terra. A eles estão vinculadas civilizações que habitam planos suprafisicos. Embora se encontrem no atual ciclo em nível intraterreno, podem ter prolongamentos na superfície do planeta. Os principais centros intraterrenos ativos hoje são: Anu Tea, Aurora, Erks, Iberah, Lis-Fátima, Mirna Jad e Miz Tli Tlan cujas contrapartes energéticas se projetam sobretudo no Oceano Pacífico, no Uruguai, na Argentina, na Península Ibérica, no Brasil e no Peru.
MIRNA JAD — Importante centro intraterreno, revela-se como avançada civilização nos níveis suprafísicos de determinadas regiões da América do Sul. Recebe e sintetiza energias dos três Espelhos Maiores (Miz Tli Tlan, Erks e Aurora) e é prolongamento direto de Miz Tli TIan. Atua principalmente no nível monâdico; entretanto, projeta-se também nos níveis materiais. Estimula a evolução da humanidade de superfície deste planeta e, nesta época, intermedeia as emissões de outros centros intraterrenos para a humanidade da superfície. Portal da existência supra-humana, Mina Jad aproxima homem á vida divina. O vórtice energético que influenciou várias civilizações evoluidas do passado e deu origem aos essênios encontra-se hoje em Mirna Jad. Esse centro sintetiza os passos consumados pelos que se acercam da consciência monâdica e ao mesmo tempo impulsiona os demais seres humanos a irem além do nível que alcançaram. A cura interior é outra tarefa de Mirna Jad. Membros da humanidade da superfície da Terra são para lá levados em corpos sutis, a fim de se harmonizarem, terem suas energias transmutadas ou serem preparados para traslados a dimensões sutis. Pela transmissão de emanações solares e cósmicas, Mirna Jad traz equilíbrio não só a indivíduos e grupos que habitam a superfície da Terra, mas à própria existência terrestre. A civilização de Mirna Jad, por sua intrínseca sintonia com o núcleo do Sol, de modo especial irradia para a Terra o amor. Para cruzar os portais de Mirna Jad é preciso renunciar a expectativas e tendências humanas e dispor-se à vida do corpo de luz. O caminho para Mirna Jad é o do espírito e, no contato com sua vibração, chega-se ao limiar do conhecimento divino. Sua sabedoria prepara o ser humano para uma linha superior de evolução, enquanto o cura e amplia-lhe a consciência. Nesta época, Mirna Jad estimula a formação de grupos que exprimam leis e padrões de conduta superiores. Referência para leitura: MIRNA JAD — Santuário Interior, SEGREDOS DESVELADOS (Iberah e Anu Tea) e A CURA DA HUMANIDADE, do mesmo Autor, Editora Pensamento. Portal da vida monâdica, Mirna Jad sintetiza os passos dados pelos homens que se acercam da consciência monâdica, ao mesmo tempo que impulsiona os demais a irem além do estágio que alcançaram.
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