sexta-feira, 3 de setembro de 2010
124. Que eu me lembre que sou um com Deus.
Hoje, damos graças mais uma vez pela nossa Identidade em Deus. A nossa casa está em segurança, a proteção nos é garantida em tudo o que fazemos, o poder e a força estão ao nosso alcance em todos os nossos empreendimentos.
Não podemos falhar em nada. Tudo o que tocamos se reveste de uma luz brilhante que abençoa e cura. Em unidade com Deus e com o universo continuamos o nosso próprio caminho, regozijando-nos com o pensamento de que o próprio Deus vai conosco a toda parte.
Como são santas as nossas mentes! E tudo o que vemos reflete a santidade dentro da mente que está em unidade com Deus e consigo mesma. Como os erros desaparecem com facilidade e a morte dá lugar à vida que dura para sempre. As marcas brilhantes dos nossos passos indicam o caminho para a verdade, pois Deus é o nosso Companheiro enquanto caminhamos pelo mundo ainda um pouco mais.
E aqueles que vêm para nos seguir reconhecerão o caminho, pois a luz que carregamos fica atrás de nós, embora também permaneça conosco à medida que caminhamos. O que recebemos é a nossa dádiva eterna para aqueles que nos seguem, para aqueles que foram antes de nós, ou que viçaram algum tempo conosco. E Deus Que nos ama a todos com amor igual, aquele no qual fomos criados, sorri para nós e nos oferece a felicidade que demos.
Hoje, não duvidaremos do Seu Amor por nós, nem questionaremos a Sua proteção e o Seu cuidado.
Nenhuma ansiedade sem significado pode vir para interferir na nossa fé e na nossa consciência da Sua Presença. Somos um com Ele, hoje, em reconhecimento e lembrança. Nos O sentimos em nossos corações. Nossas mentes contêm os Seus pensamentos, nossos olhos contemplam a Sua beleza em tudo o que olhamos. Hoje, vemos apenas o que é amoroso e amável.
Vemos isso nas aparências da dor e a dor dá lugar à paz. Vemos isso nos frenéticos, nos tristes e nos aflitos, nos solitários e nos medrosos que são restaurados à tranqüilidade e à paz da mente na qual foram criados. É o que vemos nos moribundos e nos mortos também, restaurando-os à vida. Vemos tudo isso porque o vimos primeiro dentro de nós mesmos.
Nenhum milagre jamais pode ser negado àqueles que sabem que são um com Deus.
Nenhum dos seus pensamentos deixa de ter o poder de curar todas as formas de sofrimento em qualquer pessoa, nos tempos que já passaram e nos tempos que ainda estão por vir, com a mesma facilidade com que curam aqueles que atualmente caminham ao seu lado.
Os seus pensamentos são intemporais e estão à parte da distância e à parte do tempo.
Nós nos unimos nesta consciência ao dizermos que somos um com Deus. Pois, nestas palavras, também estamos dizendo que estamos salvos e curados e como conseqüência podemos salvar e curar.
Aceitamos e agora queremos dar. A razão disso é querermos conservar as dádivas que nosso Pai nos deu. Hoje queremos vivenciar a nós mesmos em unidade com Ele para que o mundo possa compartilhar o nosso reconhecimento da realidade. Em nossa experiência, o mundo é libertado. Ao negarmos a nossa separação do nosso Pai, o mundo é curado junto conosco.
Que a paz esteja contigo hoje; assegura a tua paz praticando a consciência de que és um com o teu Criador, assim como Ele é um contigo. Em algum momento, hoje, quando te parecer melhor, dedica meia-hora ao pensamento de que és um com Deus. Essa é a nossa primeira tentativa de empreender um período prolongado de prática para o qual não damos regras nem palavras especiais para guiar a tua meditação. Confiaremos que, hoje, a Voz de Deus falará assim como Ele achar melhor, certos de que Ele não falhará. Permanece com ele durante essa meia hora. Ele fará o resto.
O teu benefício não será menor se acreditares que nada acontece. Podes não estar pronto para aceitar o que ganhaste no dia de hoje. Entretanto, em algum momento, em algum lugar, isso virá a ti e não deixarás de reconhecê-lo quando despontar com certeza na tua mente. Essa meia-hora será emoldurada em ouro e cada minuto será como um diamante cravado em volta do espelho que esse exercício te oferecerá. E nele verás a face de Cristo refletindo a tua.
Talvez hoje, talvez amanhã, verás a tua própria transfiguração no vidro que essa santa meia-hora te oferecerá para que contemples a ti mesmo. Quando estiveres pronto, o acharás lá dentro da tua mente, esperando para ser achado. Então, lembrarás o pensamento ao qual deste essa meia-hora e estarás ciente, com gratidão, de que nunca o tempo foi melhor aproveitado.
Talvez hoje, talvez amanhã, olharás para esse vidro e entenderás que a luz sem pecado que vês pertence a ti, que a beleza que contemplas é a tua própria. Conta essa meia-hora como uma dádiva tua para Deus, na certeza de que o que Ele devolverá será um senso de amor que não podes entender, uma alegria por demais profunda para a tua compreensão, uma vista por demais santa para que os olhos do corpo a vejam. Entretanto, podes ter certeza de que algum dia, talvez hoje,
talvez amanhã, tu entenderás, compreenderás e verás.
Adiciona outras jóias à moldura dourada que enquadra o espelho que te é oferecido hoje, repetindo para ti mesmo a cada hora:
Que eu me lembre que sou um com Deus, em unidade com todos os meus irmãos e com o meu Ser, na
santidade e na paz que duram para sempre.
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