quinta-feira, 24 de junho de 2010

74. NÃO HÁ OUTRA VONTADE SENÃO A DE DEUS.


A idéia para o dia de hoje pode ser considerada como o pensamento central ao qual todos os nossos exercícios estão dirigidos. A Vontade de Deus é a única Vontade.

Quando reconheces isso, reconheces que a tua vontade é a Sua. A crença em que o conflito é possível se vai. A paz substitui a estranha idéia de que estás dilacerado por metas conflitantes. Como uma expressão da Vontade de Deus, não tens nenhuma meta a não ser a Sua.

Há grande paz na idéia de hoje e os exercícios para esse dia são dirigidos para achá-la. A idéia em si é totalmente verdadeira. Portanto, não pode dar origem a ilusões. Sem ilusões o conflito é impossível. Tentemos reconhecer isso hoje e experimentar a paz que esse reconhecimento traz. Começa os períodos de prática mais longos repetindo estes pensamentos várias vezes, com lentidão e com a firme determinação de compreender o que significam e de mantê-los em mente:

“Não há outra vontade senão a de Deus. Eu não posso estar em conflito.”

Em seguida, passa alguns minutos acrescentando alguns pensamentos correlatos, tais como:

“Eu estou em paz. Nada pode me perturbar. Minha vontade é a de Deus. Minha vontade e a de Deus são uma só. É a vontade de Deus que Seu Filho tenha paz.”

Durante essa fase introdutória, não deixes de lidar rapidamente com quaisquer pensamentos de conflito que te possam ocorrer. Dize imediatamente a ti mesmo:

“Não há outra vontade senão a de Deus. Esses pensamentos conflitantes são sem significado.”

Se alguma área de conflito parecer particularmente difícil de ser resolvida, escolhe-a para consideração especial. Pensa sobre ela brevemente, mas de forma muito específica, identifica a pessoa ou as pessoas em particular e a situação ou situações envolvidas e dize a ti mesmo:

“Não há outra vontade senão a de Deus. Eu a compartilho com Ele. Os meus conflitos em relação a ____ não podem ser reais”.

Depois de limpares a tua mente dessa forma, fecha os olhos e tenta experimentar a paz que a tua realidade te dá por direito. Mergulha nela e sente-a se fechando à tua volta. Pode haver alguma tentação em julgar equivocadamente estas tentativas como retraimento, mas a diferença é facilmente detectada. Se estiveres tendo sucesso terás um profundo sentimento de alegria e sentir-te-ás cada vez mais alerta, ao invés de sentir-te letárgico e enervado.

A alegria caracteriza a paz. Através dessa experiência, reconhecerás que a alcançaste. Se sentires que estás deslizando para o retraimento, repete rapidamente a idéia para o dia de hoje e tenta outra vez. Faze isso tantas vezes quantas se fizerem necessárias. Ganhas muito recusando-te a procurar refúgio no retraimento, mesmo que
não experimentes a paz que buscas.

Nos períodos de prática mais curtos, que hoje devem ser empreendidos a intervalos regulares e prédeterminados, dize a ti mesmo:

“Não há outra vontade senão a de Deus. Hoje eu busco a Sua paz.”

Tenta, então, achar o que estás buscando. Hoje, seria proveitoso dedicar a isso um ou dois minutos a cada meia hora, se possível com os olhos fechados.

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